Debate para prefeitura de S�o Paulo come�a com ataques entre candidatos

S�o Paulo, 26 - A uma semana do primeiro turno das elei��es municipais, o debate entre os candidatos � Prefeitura de S�o Paulo come�ou com ataques diretos entre os advers�rios. A discuss�o est� sendo feita na TV Record.

Luiza Erundina (PSOL) come�ou o debate perguntando a Jo�o Doria (PSDB) como ele trataria, se eleito, a popula��o que ocupa �reas vazias da cidade. O candidato respondeu que vai prover assist�ncia social e atividades de reciclagem, para introduzi-los ao trabalho. Erundina respondeu que o tucano muda o discurso, porque chamou ocupantes de "transgressores e invasores". Ela tamb�m fez refer�ncia � pol�mica de Doria com o terreno em Campos do Jord�o.

O tucano, na tr�plica, respondeu que "n�o invadiu coisa alguma", que o terreno p�blico que ele teria anexado a uma �rea sua j� foi devolvido e que a contrapartida que ele negociou com o munic�pio foi feita e permanecer� na cidade.

Marta Suplicy (PMDB) marcou discuss�es com os candidatos Celso Russomanno (PRB) e Fernando Haddad (PT). Contra Russomanno, a peemedebista o acusou de fazer propaganda enganosa com um produto que prometia economizar o desperd�cio de �gua nas resid�ncias.

"Quem fez os primeiros ataques foi voc� com mentiras, dizendo que eu n�o quitei os sal�rios do meu restaurante", rebateu o candidato. Ele disse ainda que, durante sua vida, enquanto defendia o consumidor, Marta estava em Paris dizendo para as pessoas "relaxar e gozar" durante uma crise nos aeroportos.

Marta falou para Russomanno que ele n�o estava correspondendo ao debate, sendo rebatida pelo candidato do PRB que acusou a peemedebista de estar mentindo com os ataques.

Marta foi criticada por Haddad por ter proposto a volta da Controlar, o que, segundo ele, n�o estava muito claro e seria uma exig�ncia de um aliado, o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). "Hoje voc� est� primoroso na m� f�. A inspe��o veicular vai ser gratuita, opcional e faz quem quer, e ainda vai ter desconto no IPTU", disse a candidata. Segundo Haddad, a medida vai onerar a Prefeitura por pagar uma empresa para fazer a inspe��o e por deixar de arrecadar IPTU.

Aproveitando o tempo para a resposta, Marta afirmou que Haddad saiu da administra��o dela, na gest�o 2001-2004, para ir ao governo federal, e n�o porque discordava de pol�ticas adotadas pelo governo, como o petista havia falado anteriormente em debate com Celso Russomanno.

Marta rebateu cr�ticas do atual prefeito, que disse que ela tinha beneficiado a classe m�dia ao construir t�neis na regi�o central ao inv�s de investir na periferia. "Essas acusa��es n�o procedem. N�o � que voc� n�o conseguiu fazer os CEUs que prometeu que a culpa � minha", disse a peemedebista.

Haddad, em confronto com Russomanno, avaliou a primeira metade da gest�o de Marta com positiva e a segunda metade como um per�odo que ela deixou "muitos problemas na cidade" e um rombo nas finan�as p�blicas.

Entre Doria e Luiza Erundina, o confronto foi sobre ser um gestor ou um pol�tico. "� incr�vel a tua ignor�ncia pol�tica dizendo que n�o � pol�tico", atacou Erundina. Doria havia falado que n�o � pol�tico, mas um gestor que vai levar o empreendedorismo � administra��o.

Jo�o Doria criticou o programa Bra�os Abertos, da Prefeitura, e disse que vai acabar, implementando o programa Recome�o, do governo do Estado. O petista acusou a administra��o do aliado de Doria, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), de n�o impedir que toneladas de drogas cheguem � capital.