Geddel minimiza derrota do PMDB no Rio e em S�o Paulo

Bras�lia, 02 - O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, minimizou a derrota do PMDB nos principais col�gios eleitorais e afirmou que o presidente Michel Temer est� satisfeito com o desempenho do candidatos dos partidos da base aliada.

Segundo o ministro, Temer deve manter a postura de neutralidade no segundo turno e n�o deve participar ativamente da campanha de nenhum candidato. O PMDB ter� nomes disputando prefeituras em cinco capitais: Porto Alegre, Goi�nia, Cuiab�, Macei� e Macap�.

"O presidente j� n�o participou no primeiro turno onde tinha dois partidos da base disputando, e n�o deve participar no segundo turno", disse.

O ministro afirmou que a prioridade do Pal�cio do Planalto vai continuar sendo a aprova��o de projetos cruciais para o ajuste fiscal, como a Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) que estabelece um teto para os gastos p�blicos. "Neste momento n�o existe PMDB, existe uma base aliada, n�s temos a responsabilidade de governar o Pa�s", afirmou.

Para Geddel, "faz parte do jogo" o partido ter ficado fora do segundo turno no Rio e em S�o Paulo, onde o tucano Jo�o Doria venceu j� no primeiro turno. "No Rio, a gente perde uma hegemonia de muito tempo e em S�o Paulo, j� n�o t�nhamos essa participa��o. Eu n�o vejo resultado de elei��o municipal como algo que se deva debru�ar com tanta �nfase", disse.

Alckmin

Geddel tamb�m buscou relativizar o fato de que a vit�ria de Doria fortalece o nome do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para a disputa presidencial de 2018. "Neste primeiro momento, Alckmin sai favorecido, mas o que isso vai significar em 2018? Muito pouco, quase nada, � outro momento, � outra elei��o", afirmou.

O ministro disse que � muito melhor que Doria, que � de um partido da base aliada, tenha vencido em S�o Paulo, do que se o atual prefeito, Fernando Haddad, que � do PT, tivesse tido um bom desempenho na campanha. "Eu n�o sou mais lideran�a partid�ria, a minha avalia��o � olhando o conjunto da base de sustenta��o, e n�s vamos trabalhar para estarmos unidos em 2018", disse.