Bras�lia, 16 - De volta � oposi��o no Congresso ap�s 13 anos � frente do Pal�cio do Planalto, o PT ainda n�o afinou o discurso. Ap�s a cassa��o de Dilma Rousseff, o partido tenta encontrar a melhor maneira de se contrapor ao governo Michel Temer, que tem tido uma alta taxa de fidelidade da base aliada nas vota��es.
Na C�mara, o partido se viu obrigado a abrir espa�o na lideran�a da minoria para deputados que antes eram vistos como coadjuvantes. Tamb�m se reaproximou de aliados hist�ricos, como PCdoB e PDT, e petistas adotaram discursos mais alinhados com a esquerda. �Estamos numa condi��o muito minorit�ria, � dif�cil a gente ter uma vit�ria sobre o governo neste momento�, disse o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).
Nos �ltimos meses, a nova oposi��o foi �tratorada� no plen�rio pela base governista. Conseguiu impor seis horas de obstru��o na vota��o do projeto de lei que retira da Petrobras a obriga��o de ter de investir nos campos do pr�-sal, mas teve pouca for�a de rea��o para impedir a aprova��o, em primeiro turno, da PEC do Teto - a primeira grande medida do ajuste fiscal de Temer no Congresso.
Desgastado, o PT tinha a prerrogativa de reivindicar a lideran�a da minoria, mas aceitou dividir a tarefa num esquema de rod�zio com PCdoB e PDT.
Reorganiza��o
Petistas do Senado admitem que n�o estavam preparados para se tornar oposi��o e que, apesar de o impeachment ter durado quase nove meses, n�o houve qualquer planejamento. �Estamos trocando o motor com o carro em funcionamento�, afirmou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). �A gente teve que fazer essa reorganiza��o com o bonde andando�, disse o l�der do PT na Casa, Humberto Costa (PE). As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.