"A Executiva tem se mostrado um �rg�o cartorial. Num ano totalmente conturbado como esse, que teve at� impeachment, n�s s� nos reunimos uma �nica vez para decidir se ir�amos apoiar ou n�o o governo Temer. Isso n�o � nada", disse Goldman.
A atual dire��o, comandada pelo senador A�cio Neves (MG), foi reeleita em julho de 2015, oito meses ap�s o tucano ser derrotado na disputa presidencial de 2014 para a petista Dilma Rousseff. Na ocasi�o, n�o houve disputa e o senador foi eleito por aclama��o.
Fundo Partid�rio
Al�m da falta de encontros para discutir os rumos para a legenda, Goldman tamb�m questionou a "aus�ncia de crit�rios" dos repasses do Fundo Partid�rio feitos aos candidatos que disputaram as elei��es municipais deste ano. "O crit�rio da distribui��o do Fundo Partid�rio para as campanhas n�o foi informado como foi feito. Depois dever� ser feita uma presta��o de contas, como determina a Lei Eleitoral, mas isso s� depois que o dinheiro j� foi repassado. V�o surgir quest�es de por que esse recebeu mais do que aquele?"
De acordo com integrantes da Executiva, no primeiro turno, o PSDB desembolsou, com recursos oriundos do Fundo Partid�rio, cerca de R$ 30 milh�es. A previs�o � de que a legenda repasse cerca de R$ 2 milh�es para os candidatos que disputam uma vaga no segundo turno, no pr�ximo dia 30.
O valor representa cerca de R$ 100 mil para cada um dos 19 candidato tucanos que estar�o nas urnas no pr�ximo dia 30. A�cio, presidente nacional do PSDB, foi procurado, mas at� a conclus�o desta edi��o n�o houve resposta �s cr�ticas feitas pelo vice-presidente da legenda.
O Estado de S. Paulo.