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Estado de Minas

Policiais agiram a pedido de terceiros, diz PF em refer�ncia a senadores


postado em 21/10/2016 13:19

Bras�lia, 21 - Documentos da Opera��o M�tis, da Pol�cia Federal, sustentam que os quatro policiais legislativos presos nesta sexta-feira, 21, integram uma organiza��o criminosa que agiu "com infra��o do dever funcional, cedendo a pedido ou influ�ncia de outrem, inclusive de quem n�o mais exercia mandato de senador", para embara�ar as investiga��es na Opera��o Lava Jato. Os agentes fizeram varreduras em im�veis para detectar escutas e tentaram intimidar policiais federais para blindar de apura��es os senadores Fernando Collor de Mello (PTC-AL), Edison Lob�o (PMDB-MA) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), al�m do ex-senador Jos� Sarney (PMDB-AP).

Nos documentos, o diretor da Pol�cia do Senado Pedro Ricardo Ara�jo de Carvalho � descrito como l�der da "organiza��o criminosa", tendo ordenado dilig�ncias aos outros tr�s presos n�o s� no pr�dio do Senado, mas em diversas resid�ncias e escrit�rios dos pol�ticos.

As varreduras ocorreram em 2014 e 2015, ap�s os congressistas serem implicados na Lava Jato.

A a��o, autorizada pela 10� Vara da Justi�a Federal, investiga somente as condutas dos policiais. Se encontrados elementos de envolvimento em crime dos senadores, que t�m foro privilegiado, o caso ser� enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O juiz Vallisney de Souza Oliveira, que autorizou as pris�es, considerou os fatos grav�ssimos. Ele entendeu que as medidas eram necess�rias para facilitar a colheita de provas e evitar que os policiais legislativos, treinados em contraintelig�ncia, eliminassem provas e usassem outras estrat�gias para atrapalhar as apura��es. Outro objetivo � colher os depoimentos dos agentes sem dar margem � combina��o de vers�es.

As pris�es s�o pelo prazo inicial de cinco dias, mas o juiz autorizou a PF a liberar os investigados antes disso, caso entenda que o encarceramento n�o � mais necess�rio.

A PF atribui aos policiais legislativos os crimes de corrup��o passiva privilegiada e de impedir ou embara�ar investiga��o que envolva organiza��o criminosa.

Advogados do Senado informaram que ainda est�o levantando dados da investiga��o para se pronunciar.


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