S�o Paulo e Bras�lia, 21 - Em manifesta��o de 7 p�ginas � Justi�a Federal, na Opera��o M�tis, a Procuradoria da Rep�blica, no Distrito Federal, classificou como "criminalidade sofisticada, t�cnica, poderosa" a estrat�gia de contraintelig�ncia dos policiais do Senado que atuaram para barrar a Opera��o Lava-Jato em benef�cio dos senadores Fernando Collor (PTC-AL) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) e dos ex-senadores Jos� Sarney (PMDB-AP) e Edison Lob�o Filho (PMDB-MA).
"O caso dos autos n�o � o de uma criminalidade comum. Pelo contr�rio. � de criminalidade sofisticada, t�cnica, poderosa. Combat�-la � miss�o t�o dif�cil quanto imprescind�vel e sua materializa��o se dar� pela busca e an�lise de detalhes, de pequenas informa��es que, contextualizadas, embasar�o uma eventual pretens�o acusat�ria em ju�zo", aponta a manifesta��o da Procuradoria da Rep�blica.
Quatro policiais legislativos foram presos na manh� desta sexta-feira, 21, pela Pol�cia Federal - Pedro Ricardo Ara�jo Carvalho, diretor da Pol�cia do Senado, Ant�nio Tavares dos Santos Neto, Everton Elias Ferreira Taborda e Geraldo C�sar de Deus Oliveira.
Segundo a Federal, eles efetuaram varreduras nos endere�os residenciais dos pol�ticos e tamb�m em seus gabinetes particulares, em S�o Lu�s e em Curitiba, e no Senado. A miss�o do grupo era encontrar e destruir grampos telef�nicos e ambientais.
O parecer que levou � Justi�a a autorizar a Opera��o M�tis � subscrito pelo procurador da Rep�blica Frederico Paiva.
"Os servidores alvo das medidas constritivas requeridas pela Pol�cia Federal, al�m de terem plena consci�ncia da ilicitude de seus atos, ainda foram devidamente avisados pelo Setor Jur�dico do Senado Federal, o que refor�a a gravidade de suas condutas", acusa o procurador.
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'Criminalidade sofisticada', diz procurador sobre contraintelig�ncia no Senado
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