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Estado de Minas

Em Porto Alegre, PMDB vai contra Temer para ter voto petista

Candidato peemedebista � Prefeitura de Porto Alegre formalizou apoio � luta contra a PEC 241. A exig�ncia foi feita pelo PCdoB para declarar apoio a ele


postado em 28/10/2016 07:31 / atualizado em 28/10/2016 08:27

Em busca dos votos dos eleitores de esquerda no segundo turno, o candidato do PMDB � prefeitura de Porto Alegre, Sebasti�o Melo, formalizou seu apoio � luta contra a Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) 241, que fixa um teto para os gastos p�blicos nos pr�ximos 20 anos, contrariando a proposta do governo Michel Temer, tamb�m do PMDB. A rejei��o formal � PEC do Teto foi uma condi��o imposta pelo PCdoB para declarar apoio a Melo.

No documento, assinado nesta semana, o peemedebista e a candidata a vice, a deputada estadual Juliana Brizola (PDT), se comprometem, al�m de apoiar a luta contra a PEC 241, a n�o privatizar empresas p�blicas, rejeitar o projeto de lei da Escola Sem Partido, retomar e expandir programas de moradia popular e regulariza��o popular e potencializar o or�amento participativo, uma das principais bandeiras do PT na cidade.

Segundo pesquisas, Melo est� cerca de 10 pontos porcentuais atr�s de Nelson Marchezan (PSDB). Sua inten��o � conquistar os votos do petista Raul Pont, escolhido por 16% dos eleitores, e de Luciana Genro (PSOL), que teve 12%, no primeiro turno. O PT de Porto Alegre decidiu n�o apoiar nenhum candidato no segundo turno e o PSOL defende o voto nulo.

"No segundo turno n�o se vota no candidato ideal. O eleitor vai analisar as duas candidaturas. Tenho uma identidade de lutas (com a esquerda). Venho do antigo MDB", disse Melo.

A candidata a vice, neta do ex-governador Leonel Brizola, lembrou que Melo n�o faz parte do grupo pol�tico de Temer e est� mais pr�ximo do ex-senador Pedro Simon, que apoiou Marina Silva (Rede) em 2014.

Vincula��o


Tamb�m faz parte da estrat�gia do PMDB ga�cho vincular Marchezan a grupos de direita, com o Movimento Brasil Livre (MBL), que participou das manifesta��es pelo impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff.

Melo destacou que algumas importantes lideran�as petistas, como o ex-governador e ex-ministro Tarso Genro flexibilizaram suas posi��es. "A op��o de apoiar Melo ou n�o aqui no Rio Grande do Sul n�o pode nos dividir. S�o ambas op��es respeit�veis", escreveu Tarso em seu perfil no Twitter.

Melo j� havia questionado a PEC 241 em debates e entrevistas. "Sou favor�vel ao equil�brio fiscal, mas n�o do jeito que foi apresentada essa PEC. Deveria excepcionar educa��o e sa�de."

O candidato tamb�m n�o se preocupa com poss�veis retalia��es partid�rias. "Sou membro do diret�rio nacional do PMDB e o partido n�o me chamou para discutir isso. Agora tamb�m n�o podem querer me 'encabrestar'", afirmou Melo.


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