Bras�lia, 01 - O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin, relator do processo que pode levar � cassa��o da chapa vitoriosa de Dilma Rousseff e Michel Temer nas elei��es de 2014, agendou depoimentos da defesa de Dilma para a pr�xima semana.
No dia 7 de novembro, �s 11 horas, na sede do Tribunal Regional Eleitoral de S�o Paulo, est�o previstos os depoimentos de Edinho Silva, ex-tesoureiro da campanha de Dilma e ex-ministro da Secretaria de Comunica��o Social da petista; e de Paulo Fernando Paes Landim (PT-SP), vereador eleito de Araraquara (SP), que foi respons�vel por receber material preparado por gr�ficas contratadas pela campanha em 2014.
No dia 9 de novembro, �s 19 horas, na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Bras�lia, ser�o ouvidos Giles Azevedo e Sergei Suarez Dillon Soares, respectivamente ex-chefe de gabinete de Dilma e ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea).
O TSE tamb�m ouvir� funcion�rios que atuaram na campanha de Dilma em fun��es de apoio ao comit� financeiro, realizando auditoria nas gr�ficas contratadas e distribuindo material.
"As testemunhas de defesa v�o confirmar a regularidade da campanha da chapa Dilma/Temer. At� o momento, as 25 testemunhas de acusa��o n�o trouxeram nada ao processo que mostrasse qualquer ilicitude na campanha de Dilma/Temer", disse ao
Broadcast Pol�tico
o advogado Fl�vio Caetano, coordenador da defesa de Dilma no �mbito eleitoral.
O ministro Herman Benjamin tamb�m determinou que os peritos judiciais se manifestem dentro de 48 horas sobre o laudo preparado pela defesa de Dilma, que apresenta resultados divergentes daqueles apontados pela per�cia do TSE. A acusa��o tamb�m apresentou um laudo � Corte Eleitoral.
No dia 13 de outubro, o ministro Herman Benjamin determinou a quebra do sigilo banc�rio das gr�ficas Red Seg Gr�fica, Focal e Gr�fica VTPB e de seus s�cios.
O TSE tamb�m pediu ao Banco Central as informa��es banc�rias e movimenta��es das empresas e de seus s�cios ocorridas entre 1� de julho de 2014 e 30 de junho de 2015.
A per�cia realizada por t�cnicos do TSE nessas gr�ficas afirmou n�o ser poss�vel afastar "desvio de finalidade dos gastos eleitorais para outros fins que n�o o de campanha". A colheita de provas foi feita no �mbito da a��o proposta pelo PSDB que investiga se houve abuso de poder pol�tico e econ�mico pela campanha da chapa Dilma/Temer.