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Estado de Minas

Su��a faz ofensiva contra Odebrecht


postado em 04/11/2016 07:31

Genebra e Bras�lia, 04 - As novas dela��es premiadas negociadas entre a Opera��o Lava Jato e executivos da Odebrecht t�m levado bancos su��os a fazer uma nova onda de den�ncias sobre movimenta��es banc�rias suspeitas ao Escrit�rio de Combate � Lavagem de Dinheiro (MROS), departamento ligado � Pol�cia Federal do pa�s.

O

Estado

apurou que, h� duas semanas, uma miss�o de procuradores e especialistas su��os esteve em Curitiba para contatos com procuradores brasileiros. Na agenda, estavam investiga��es sobre a Odebrecht e suas liga��es no exterior. Um dos trabalhos tem sido o de identificar quem teria recebido propina da construtora e cruzar investiga��es dos dois lados.

Os su��os suspeitam que parte do dinheiro financiou campanhas eleitorais. A expectativa � de que as novas dela��es possam indicar como isso ocorreu e se h� partidos beneficiados.

Em um e-mail enviado � reportagem, o MP em Berna confirmou o encontro, mas n�o deu detalhes sobre a conversa. Oficialmente, o objetivo seria o de "coordenar suas a��es m�tuas dentro do marco dos processos criminais em andamento".

Se em 2014 o caso foi lan�ado contra ex-diretores da Petrobr�s, hoje � a Odebrecht que est� no centro dos processos na Su��a. Foram as novas dela��es premiadas de executivos no Brasil que levaram os bancos a proliferar alertas sobre suspeitas de lavagem de dinheiro, em uma iniciativa tomada por causa da publica��o de novos nomes envolvidos no esquema de corrup��o no Pa�s.

Pelas regras da Su��a, bancos t�m a obriga��o de identificar e comunicar �s autoridades suspeitas em rela��o a clientes. Esse foi o caso do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi denunciado ao MROS por seu pr�prio banco.

Muitas institui��es, por�m, apenas tomam a iniciativa depois que o nome do cliente � citado na imprensa ou em acordos de dela��o premiada. Segundo disse ao

Estado

uma fonte que acompanha o caso em Genebra, os bancos est�o "em p�nico" com o n�mero de suspeitas que est�o surgindo.

Uma primeira onda de comunicados de bancos �s autoridades j� tinha ocorrido em meados de 2015, dias depois da pris�o de Marcelo Odebrecht. O

Estado

apurou que, cerca de um ano depois, aproximadamente mil contas j� estavam bloqueadas pelo MP da Su��a, com cerca de US$ 800 milh�es e em 42 bancos diferentes.

Advogados.

H� cerca de 15 dias, advogados de executivos ligados � Odebrecht mantiveram encontros com advogados su��os depois de saber que houve interesse por parte das autoridades do pa�s europeu no que est� sendo dito nas dela��es. Um dos casos � o do executivo da Odebrecht Marcio Faria, que tem cidadania su��a.

Procurado pela reportagem, o Minist�rio P�blico su��o disse que n�o pode dar detalhes sobre as notifica��es feitas pelos bancos. O MROS tamb�m se recusou a dar detalhes. Autoridades su��as, por�m, confirmam que t�m a inten��o de voltar a repassar ao Brasil documentos que possam auxiliar nas investiga��es, depois que a Justi�a do pa�s europeu autorizou a transfer�ncia de documentos sobre as movimenta��es realizadas pela Odebrecht. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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