Bras�lia - Apesar do discurso de que a prioridade no momento � ajudar o governo Michel Temer a tirar o Pa�s da crise, integrantes da c�pula nacional do PSB trabalham de olho no fortalecimento da legenda e descartam apoiar um nome da atual gest�o na disputa � Presid�ncia da Rep�blica em 2018.
"Temer j� disse que n�o ser� candidato a presidente e a prioridade do PSB � fortalecer nosso projeto. O partido n�o tem compromisso eleitoral com Temer, tem compromisso de colaborar com a transi��o", disse o secret�rio-geral da legenda, Jos� Renato Casagrande.
Em rela��o ao atual governo, restam at� mesmo cr�ticas de falta de di�logo nas decis�es na �rea econ�mica. "O governo Temer dialogou mais com o Congresso do que com os governadores e prefeitos, neste momento inicial, o que � ruim", disse o governador de Pernambuco, Paulo C�mara, herdeiro pol�tico de Eduardo Campos, morto em acidente a�reo durante a elei��o presidencial de 2014.
Os planos do partido para 2018 giram em torno de uma alian�a nacional com o PSDB.
A ideia tem como pano de fundo se mostrar competitivo na pr�xima elei��o presidencial e, dessa forma, ter protagonismo tanto na disputa eleitoral como em um futuro governo federal.
O PSB planeja atrelar o apoio a uma candidatura do PSDB � Presid�ncia � alian�a com os tucanos para disputar o governo de S�o Paulo. O "sonho de consumo" do partido � ter o governador Geraldo Alckmin como puxador de votos para o vice-governador, M�rcio Fran�a (PSB), que dever� se candidatar ao governo estadual.
"Nosso projeto seguro hoje �, al�m de reeleger os governadores, ter S�o Paulo como prioridade", afirmou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. "O pr�prio M�rcio � defensor de uma rela��o nacional com o PSDB", afirmou Casagrande.
O dirigente ressalta que a posi��o defendida por Fran�a ser� discutida internamente. "O M�rcio tem uma boa rela��o com o PSDB de S�o Paulo e projeta nacionalmente essa boa rela��o. Isso ser� debatido internamente, primeiramente na Executiva, depois no Diret�rio Nacional, at� chegar ao congresso do partido. N�o tem nada de anormal essa posi��o dele", disse Casagrande. A avalia��o � compartilhada por C�mara. "Primeiro temos de discutir as nossas pautas. E, em havendo conflu�ncias de opini�es e de caminhos, � poss�vel discutir com outros partidos", disse.
O senador A�cio Neves, tamb�m candidato virtual do PSDB � Presid�ncia, encontra resist�ncia por parte da c�pula do PSB. As rela��es ficaram estremecidas durante as elei��es municipais. Os socialistas se ressentem de os tucanos terem lan�ado candidato no Recife, onde o prefeito, Geraldo J�lio (PSB), faz parte do grupo pol�tico de Campos. Outro ponto de atrito foi em Minas, onde o prefeito de Belo Horizonte, M�rcio Lacerda (PSB), foi deixado de lado e rompeu com A�cio.
"Temer j� disse que n�o ser� candidato a presidente e a prioridade do PSB � fortalecer nosso projeto. O partido n�o tem compromisso eleitoral com Temer, tem compromisso de colaborar com a transi��o", disse o secret�rio-geral da legenda, Jos� Renato Casagrande.
Em rela��o ao atual governo, restam at� mesmo cr�ticas de falta de di�logo nas decis�es na �rea econ�mica. "O governo Temer dialogou mais com o Congresso do que com os governadores e prefeitos, neste momento inicial, o que � ruim", disse o governador de Pernambuco, Paulo C�mara, herdeiro pol�tico de Eduardo Campos, morto em acidente a�reo durante a elei��o presidencial de 2014.
Os planos do partido para 2018 giram em torno de uma alian�a nacional com o PSDB.
A ideia tem como pano de fundo se mostrar competitivo na pr�xima elei��o presidencial e, dessa forma, ter protagonismo tanto na disputa eleitoral como em um futuro governo federal.
O PSB planeja atrelar o apoio a uma candidatura do PSDB � Presid�ncia � alian�a com os tucanos para disputar o governo de S�o Paulo. O "sonho de consumo" do partido � ter o governador Geraldo Alckmin como puxador de votos para o vice-governador, M�rcio Fran�a (PSB), que dever� se candidatar ao governo estadual.
"Nosso projeto seguro hoje �, al�m de reeleger os governadores, ter S�o Paulo como prioridade", afirmou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. "O pr�prio M�rcio � defensor de uma rela��o nacional com o PSDB", afirmou Casagrande.
O dirigente ressalta que a posi��o defendida por Fran�a ser� discutida internamente. "O M�rcio tem uma boa rela��o com o PSDB de S�o Paulo e projeta nacionalmente essa boa rela��o. Isso ser� debatido internamente, primeiramente na Executiva, depois no Diret�rio Nacional, at� chegar ao congresso do partido. N�o tem nada de anormal essa posi��o dele", disse Casagrande. A avalia��o � compartilhada por C�mara. "Primeiro temos de discutir as nossas pautas. E, em havendo conflu�ncias de opini�es e de caminhos, � poss�vel discutir com outros partidos", disse.
Resist�ncia
O senador A�cio Neves, tamb�m candidato virtual do PSDB � Presid�ncia, encontra resist�ncia por parte da c�pula do PSB. As rela��es ficaram estremecidas durante as elei��es municipais. Os socialistas se ressentem de os tucanos terem lan�ado candidato no Recife, onde o prefeito, Geraldo J�lio (PSB), faz parte do grupo pol�tico de Campos. Outro ponto de atrito foi em Minas, onde o prefeito de Belo Horizonte, M�rcio Lacerda (PSB), foi deixado de lado e rompeu com A�cio.