Bras�lia, 27 - O presidente da Rep�blica, Michel Temer, reconheceu pela primeira vez em p�blico, neste domingo, em entrevista coletiva, estar preocupado com os efeitos da dela��o da Odebrecht, que dever� atingir partidos e pol�ticos de todas as legendas. "Se dissesse que n�o h� preocupa��o com a dela��o da Odebrecht, seria ing�nuo. Claro que h� preocupa��o de natureza institucional. H� preocupa��o, claro, n�o h� d�vida que h�, disse o peemedebista, ap�s o an�ncio, ao lado dos presidentes da C�mara, Rodrigo Maia (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do veto dos poderes executivo e legislativo � anistia ao caixa 2.
Questionado sobre qual atitude pretende adotar, caso surjam nomes de ministros de sua gest�o nas dela��es dos executivos da empreiteira, Temer foi cauteloso e destacou: "No tocante aos ministros, vou verificar o que vem. E, se vier, vamos verificar caso a caso."
Lua de Mel
. Na entrevista, o presidente da Rep�blica recha�ou que tivesse ocorrido um per�odo de "lua de mel" de seu governo com o empresariado. E, portanto, n�o se pode dizer que esse per�odo tenha chegado ao fim. Na sua avalia��o, o que houve "foi muito fel pela estrada". E continuou: "Houve gente que fez campanha contra, argumentativa e f�sica." Segundo ele, a despeito deste cen�rio, a confian�a vem crescendo aos poucos em raz�o de seu governo estar adotando as atitudes corretas para isso. "N�o vejo cr�ticas � equipe econ�mica, eventuais resultados (na economia) se dar�o no segundo semestre do ano que vem, n�s n�o estamos parados, estamos trabalhando para gerar crescimento", argumentou.