
S�o Paulo - O juiz federal S�rgio Moro concedeu mais trinta dias para a Comiss�o Especial da Secretaria de Administra��o da Presid�ncia da Rep�blica avaliar as "tralhas" do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. A decis�o do magistrado acolhe pedido do secret�rio de Administra��o da Secretaria de Governo da Presid�ncia da Rep�blica, Antonio Carlos Paiva Futuro.
O prazo solicitado tem por objetivo "a conclus�o dos trabalhos pela Comiss�o Especial destinada a averiguar, se e quais objetos depositados pelo ex-presidente da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva em cofre do Banco do Brasil devem ser incorporados ao Patrim�nio da Presid�ncia da Rep�blica".
"Defiro o prazo adicional de 30 dias para a conclus�o dos trabalhos, contados do fim do prazo original, findo o qual dever� ser apresentado o relat�rio final a este Ju�zo", determinou Moro na decis�o de 17 de novembro.
A comiss�o que avalia os bens � composta por "representantes da Secretaria da Presid�ncia da Rep�blica, da Secretaria de Controle Interno da Diretoria de Documenta��o Hist�rica DDH do Gabinete Pessoal no �mbito da Presid�ncia da Rep�blica, e ulteriormente do Tribunal de Contas da Uni�o e do Instituto Brasileiro de Museu Ibram".
Em mar�o deste ano, quando estourou a Opera��o Aletheia - desdobramento da Lava-Jato que levou o ex-presidente para depor -, a Pol�cia Federal encontrou em um cofre no Banco do Brasil em S�o Paulo objetos que o ex-presidente chama de "tralhas" e relata ter recebido de presente quando exerceu os dois mandatos (2003/2010).
A busca achou moedas, espadas, adagas, canetas, condecora��es e outros objetos de valor que estavam armazenados no banco desde 2011, sem custo, segundo informou o gerente da ag�ncia na ocasi�o.
No mesmo dia em que foram feitas as buscas no cofre, Lula foi conduzido coercitivamente para depor e, irritado, disse que n�o sabia onde estavam as in�meras "tralhas" que ganhou quando presidente e que iria entregar tudo para o Minist�rio P�blico.
Antes disso, o ex-presidente havia sido flagrado em um grampo com um advogado fazendo cr�ticas �s investiga��es sobre os presentes e dizendo que iria mandar tudo para um pr�dio do Minist�rio P�blico Federal.