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Estado de Minas

Patrim�nio hist�rico de Bras�lia amanhece depredado ap�s dia de protesto

Patrim�nio Hist�rico da Humanidade, a �rea central da cidade viveu cenas incomuns em tradicionais protestos pol�ticos, com picha��es e at� queima de carros


postado em 01/12/2016 08:07 / atualizado em 01/12/2016 08:52

O entorno do Congresso Nacional foi tomado por manifesftantes nessa quarta-feira (30)(foto: Lula Marques/AGPT)
O entorno do Congresso Nacional foi tomado por manifesftantes nessa quarta-feira (30) (foto: Lula Marques/AGPT)

Bras�lia - No dia seguinte ao protesto contra as pol�ticas de ajuste fiscal e de reforma do ensino m�dio propostas pelo governo Michel Temer, alguns exemplares da Esplanada dos Minist�rios amanheceram nesta quarta-feira, 30, com as marcas depreda��o. Patrim�nio Hist�rico da Humanidade, a �rea central da cidade viveu cenas incomuns em tradicionais protestos pol�ticos, com picha��es e at� queima de carros.

A �ltima vez que a capital havia vivido cenas de destrui��o foi 30 anos atr�s, quando, em novembro de 1986, sindicatos promoveram o chamado Baderna�o, um ato contra o Plano Cruzado II, do governo Sarney, que resultou em �nibus e carros de pol�cia virados na Esplanada e na Rodovi�ria do Plano Piloto.

A estrela de a�o com os pontos cardeais n�o foi poupada, assim como as placas de refer�ncias da catedral e dos Minist�rios, postes de radares de velocidade e as lumin�rias cenogr�ficas em frente aos p�s de jatob�s no Comando da Aeron�utica. A Biblioteca Nacional e o Museu da Rep�blica receberam frases como "Fora Temer", "pol�cia assassina" e "governo golpista".

Nem Paulo Freire (1921-1997) resistiu �s depreda��es durante o ato contra as medidas do governo. O painel com o retrato do educador, em frente ao Minist�rio da Educa��o, foi manchado de tinta.

A principal constru��o religiosa de Bras�lia foi um dos pr�dios mais pichados. Na c�pula e no anexo da catedral, pichadores deixaram gravadas as siglas das universidades federais de Goi�s, Rural do Rio de Janeiro, Mato Grosso, Esp�rito Santo, Vi�osa (MG), Ouro Preto (MG), Para�ba e Paran�, al�m da Pontif�cia Universidade Cat�lica de Minas Gerais.

Autoria


Nesta quarta-feira, lideran�as das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo avaliaram que as depreda��es foram praticadas por black blocs e anarquistas, estimulados por "infiltrados". Agentes de seguran�a lotados nos Minist�rios da Educa��o e dos Transportes, dois locais que tiveram vidra�as quebradas, observaram que militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Uni�o Nacional dos Estudantes (UNE) - dois dos principais organizadores do protesto - n�o t�m por t�tica incendiar carros destruir placas ou fazer picha��es.

A Pol�cia Militar do Distrito Federal, por sua vez, limitou-se a divulgar uma rela��o dos bens p�blicos destru�dos.

O MST divulgou nota para repudiar a pris�o do militante Bruno Maciel, coordenador da regional do movimento. Ele foi preso pela pol�cia legislativa do Senado quando, segundo a nota, tentava retirar pessoas de uma �rea atingida por bombas. Uma comiss�o formada por Dom Leonardo, da Confer�ncia dos Bispos do Brasil (CNBB) esteve nesta quarta no Departamento de Pol�cia Especializada para visit�-lo.


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