(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Defesa de empres�rio nega que pagamentos da Odebrecht foram irregulares


postado em 15/12/2016 12:19

Bras�lia, 15 - Por meio de seu advogado, Eduardo Carnel�s, o empres�rio Jos� Amaro Ramos negou ao jornal "O Estado de S. Paulo" que os pagamentos recebidos da Odebrecht por causa do projeto de submarinos sejam propina e disse que o executivo Luiz Eduardo Soares, funcion�rio do Setor de Opera��es Estruturadas da empresa, n�o tinha conhecimento sobre o motivo dos repasses.

Segundo o advogado, Ramos � representante n�o oficial da francesa DCNS no Brasil e prestou servi�os para a Odebrecht no �mbito do projeto do submarino. A empresa integra o cons�rcio do qual a Odebrecht faz parte. Carnel�s afirmou que Ramos trabalha no projeto do submarino desde 2003 e foi ele quem apresentou a Odebrecht aos franceses. A DCNS, no entanto, nega que o empres�rio tenha prestado servi�os no �mbito do projeto de submarinos.

Sobre os pagamentos terem sido efetuados no exterior e por meio do "departamento de propina", o advogado de Ramos disse que foi a Odebrecht quem estipulou a forma de repasse do recurso e que seu cliente foi contra o m�todo, uma vez que ele precisou criar a engenharia financeira no exterior necess�ria para receber os valores.

Ramos afirmou ainda, por meio de seu advogado, que presta servi�os � Odebrecht desde a d�cada de 1970. Sobre a reuni�o na casa do empres�rio, o advogado declarou que os executivos procuraram seu cliente para confirmar que os valores pagos pela Odebrecht n�o teriam como destino pessoas politicamente expostas. No encontro, Ramos teria afirmado que n�o faria repasse a nenhum agente p�blico.

O advogado Helton M�rcio Pinto, respons�vel pela defesa de Othon Pinheiro da Silva, disse que "n�o se pronuncia sobre fatos em investiga��es que n�o teve acesso". Paulo S�rgio Vaz de Arruda afirmou que n�o iria se manifestar sobre "vazamento de dela��o" e disse ser "v�tima de uma grande arma��o de pessoas envolvidas nessa trama".

A Odebrecht informou que "n�o se manifesta sobre o tema, mas reafirma seu compromisso de colaborar com a Justi�a. A empresa est� implantando as melhores pr�ticas de compliance, baseadas na �tica, transpar�ncia e integridade", afirmou.

A Marinha informou que, at� o momento, n�o tomou conhecimento sobre qualquer dela��o envolvendo o Prosub. Por meio de assessoria, a DCNS disse que "segue rigorosamente as leis brasileiras e internacionais, as mais r�gidas regras de compliance e os termos do contrato em vigor para o Prosub". As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)