Temer e Alckmin trocam afagos em evento em Mogi das Cruzes

Mogi das Cruzes, 21 - O presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB), e o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aproveitaram um evento ocorrido na manh� desta quarta-feira, 21, na cidade de Mogi das Cruzes (SP), de entrega de casas do Programa Minha Casa, Minha Vida, para a troca p�blica de afagos e de demonstra��o de que as duas siglas continuam unidas.

"Meu sonho � colocar o Brasil nos trilhos", disse o peemedebista, destacando que para isso quer contar com o apoio de outras siglas, como o PSDB.

Em entrevista coletiva concedida ap�s a cerim�nia, Temer foi questionado sobre o poss�vel afastamento dos tucanos de sua gest�o, em raz�o do acirramento da crise pol�tica e econ�mica. O presidente teceu elogios a atua��o do PSDB, sobretudo no parlamento, dizendo que os tucanos t�m prestado um aux�lio "extraordin�rio" � sua gest�o, brincando que s� n�o iria levantar a m�o de Alckmin (num sinal cl�ssico de vit�ria) porque n�o iria pegar bem. E citou que essa sigla possui tr�s minist�rios em sua gest�o.

"Voc�s viram que conseguimos aprovar coisas que, francamente, desde a Constitui��o de 1988, ningu�m conseguiu apresentar propostas como as que apresentamos. O teto dos gastos � uma coisa muito problem�tica, n�o tenha d�vida disso, n�s conseguimos aprovar com maioria significativa tanto na C�mara quanto no Senado e isso, evidentemente, n�o teria acontecido sem o apoio de outros partidos, em particular o PSDB", disse Temer.

Para o presidente, � natural que "falas dessa natureza aconte�am", mas � preciso seguir adiante para poder governar. "Temos de ir administrando e fazendo como fizemos no caso da Previd�ncia, que em apenas dez dias conseguimos a admissibilidade na CCJ. Portanto, mais uma vez, com apoio do Congresso e do PSDB conseguimos aprovar uma s�rie de medidas."

Antes da coletiva de Temer, o governador Geraldo Alckmin virou-se para Temer e disse que a "pol�tica do eles contra n�s" n�o cabe mais no Brasil, num aceno � gest�o do peemedebista e numa cr�tica indireta ao PT.