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Estado de Minas

Pimentel prev� melhora nas contas em 2017

Governador vai enviar no in�cio do ano projeto � Assembleia criando um fundo imobili�rio. Ideia � vender ativos que n�o s�o usados pelo estado


postado em 28/12/2016 06:00 / atualizado em 28/12/2016 07:05

"Nossa situa��o � muito melhor do que a do Rio (de Janeiro) e Rio Grande do Sul, mas � uma situa��o que inspira cuidados, por isso n�o podemos relaxar", disse o governador (foto: Governo de Minas/Divulga��o)

O governador Fernando Pimentel disse ontem, durante inaugura��o da esta��o do Move no Santa Efig�nia, que a expectativa � de que haja em 2017 uma melhora nas contas do estado, que decretou em novembro calamidade financeira por causa do d�ficit no caixa. Pimentel anunciou ainda que vai enviar para a Assembleia Legislativa, logo no in�cio do ano, um projeto de lei criando um fundo de ativos imobili�rios que, segundo ele, vai ajudar a equilibrar as finan�as do governo.

Pimentel n�o deu detalhes do funcionamento desse fundo, mas informou que a proposta � injetar nele recursos da venda de im�veis do estado. “Para que o estado possa dispor de alguns ativos que hoje n�o s�o utilizados para auferir recursos, para que a gente possa dispor desses recursos atrav�s desse fundo e a� melhorar um pouquinho a situa��o do estado”, afirmou ontem durante uma r�pida entrevista coletiva depois da inaugura��o do novo terminal.

O governador voltou a afirmar que o estado herdou um d�ficit grande dos governos anteriores e que tem feito de tudo para tentar equilibrar suas contas. Para ele, a situa��o de Minas Gerais em termos financeiros � preocupante, mas n�o se iguala � dos estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, onde servi�os essenciais est�o sendo interrompidos por falta de dinheiro nos cofres p�blicos e os sal�rios dos servidores n�o est�o sendo pagos, nem mesmo com escalonamento. Os dois estados tamb�m j� decretaram fal�ncia financeira.

“Herdamos um d�ficit gigantesco, monstruoso, mas estamos fazendo o poss�vel para equilibrar o estado, tomando medidas dr�sticas, duras e estamos avan�ando”. Segundo ele, apesar do escalonamento, os sal�rios do funcionalismo est�o sendo pagos no m�s corrente. “Estamos conseguindo pagar o sal�rio e a metade do d�cimo terceiro sal�rio. A nossa situa��o � muito melhor que a do Rio (de Janeiro) e Rio Grande do Sul, mas � uma situa��o que inspira cuidados, por isso n�o podemos relaxar. Vamos continuar no caminho de buscar o equil�brio das contas, sem sacrificar os servidores p�blicos”, defendeu ontem, enquanto um grupo de cerca de 50 servidores da sa�de protestava em frente � esta��o inaugurada por ele por causa do corte de recursos para os hospitais e do escalonamento dos sal�rios.

Reajuste Pimentel disse que ainda n�o h� perspectiva de reajuste para o funcionalismo porque o estado j� ultrapassou o limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) dos gastos com a folha de pagamento. “N�s estamos proibidos por lei de fazer qualquer reajuste. Enquanto a gente estiver al�m do limite estabelecido pela LRF,  n�o podemos dar nenhum reajuste, � uma quest�o legal. Mesmo assim, para que pud�ssemos pagar o d�cimo terceiro, tivemos de fazer um decreto de calamidade. � uma situa��o mesmo muito delicada”, assegurou Pimentel.

Sobre as manifesta��es durante a inaugura��o da esta��o do Move, o governador disse que respeita e que elas fazem parte da democracia, mas que “gritos e assovios n�o fazem cair dinheiro do c�u”. Disse ainda desconhecer qualquer corte nas verbas para os hospitais.


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