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Estado de Minas

Houve entendimento para a nomea��o de N�sia Trindade na Fiocruz, diz ministro


postado em 03/01/2017 17:58

O ministro da Sa�de, Ricardo Barros, disse nesta ter�a-feira, 3, que, ap�s uma reuni�o no Pal�cio do Planalto com o presidente Michel Temer e com a presen�a das pesquisadoras indicadas para assumir o comando da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), Tania Cremonini de Ara�jo e N�sia Trindade, o governo chegou ao "entendimento" de que a pesquisadora N�sia suceder� Paulo Gadelha no comando da institui��o.

"Houve concilia��o de interesses, de uni�o em torno dos objetivos que est�o propostos pela Fiocruz", disse Barros, que trabalhava pela escolha de T�nia no cargo. "Houve um entendimento por parte do presidente que essa era a solu��o adequada", completou.

A decis�o aponta um recuo do governo, diante da rea��o de funcion�rios e de entidades como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci�ncia (SBPC). Na semana passada, uma assembleia foi realizada e um abaixo-assinado, organizado. At� ontem, haviam sido coletadas 6.400 assinaturas em favor da escolha de N�sia Trindade, a 1.ª colocada na vota��o. Gadelha fica no posto at� 17 de janeiro.

A escolha de Tania pelo ministro da Sa�de gerou uma crise, porque viola a tradi��o de nomear o primeiro colocado das elei��es internas da funda��o. A vencedora do pleito foi N�sia Trindade, com 2.556 votos, contra os 1.695 obtidos por Tania.

Apesar disso, Barros argumentou que por se tratar de uma liste tr�plice as duas "tinham mais de 30% de apoiamento e estavam habilitadas" para o cargo. "Conseguimos com um pedido do presidente articular uma solu��o", afirmou o ministro, que destacou que apesar de Nis�a ficar com o comando da institui��o a pesquisadora T�nia ter� participa��o nos processos da Fiocruz.

Antes de conseguir articular o encontro entre as duas pesquisadoras com o presidente, que n�o constava na agenda de Temer, Barros reuniu-se pela manh� com o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e o secret�rio de Programa de Parcerias e Investimentos, Moreira Franco, para tentar chegar a um consenso em rela��o a Fiocruz. A conversa entre os tr�s, entretanto, foi inconclusiva, e s� no encontro com o pr�prio Temer � que ent�o o martelo foi batido.

Reforma ministerial


O ministro recha�ou ainda as especula��es de que poderia deixar o cargo em uma eventual reforma ministerial do presidente Michel Temer. Barros disse que fixou metas de gest�o, economia e a��es para a sua pasta pelo menos at� maio, quando completa um ano no cargo e que est� "absolutamente tranquilo" com o seu desempenho.

"Eu estabeleci uma meta, mas fico at� o dia que o presidente desejar. Eu estou aqui para trabalhar, desconhe�o essa quest�o", disse, em coletiva no Pal�cio do Planalto. Barros afirmou ainda que est� "muito satisfeito" com o trabalho que tem desenvolvido na pasta.


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