Natal, 15 - A advogada Guiomar Veras, membro da Pastoral Carcer�ria e do Conselho Penitenci�rio do Rio Grande do Norte, chegou � Penitenciaria Estadual de Alca�uz. Ela tenta obter informa��es quanto ao n�mero de feridos e mortos para repassar aos familiares que a toda hora chegam e se alojam em frente ao complexo prisional.
"A primeira atitude � querer entrar na unidade e obter informa��es, j� que elas n�o est�o chegando aos familiares", disse Guiomar Veras. Ao chegar ao pres�dio, ela teve o carro cercado pelas mulheres e m�es dos presos, que pediam ajuda. "�, sem d�vida, a maior rebeli�o de Alca�uz. Algo que ainda n�o entendemos porque come�ou. Foi uma rebeli�o muito grave", ressaltou a advogada.
Nos pavilh�es, a situa��o est� sob controle dos policiais militares e agentes penitenci�rios. Do lado de fora, familiares exaltados se armaram com peda�os de madeira e quase iniciaram um confronto. De um lado, mulheres dos apenados do Pavilh�o 2. Do outro lado, familiares dos detentos do Pavilh�o 5. Uma das mulheres, armada com um canivete, acabou se ferindo no princ�pio do tumulto, que foi logo controlado.
Duas ambul�ncias do Samu foram deslocadas para a penitenci�ria para ajudar no socorro dos feridos. O governo do Estado ainda n�o se posicionou oficialmente sobre o n�mero de feridos e mortos desta que � considerada a maior rebeli�o do sistema prisional potiguar.