Fam�lia pede ao STF que o vel�rio de Teori seja em Porto Alegre

Bras�lia, 19, 19 - O corpo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Teori Zavascki, dever� ser enviado a Porto Alegre assim que for resgatado e liberado pelo Instituto M�dico Legal. O pedido foi feito pela filha do ministro, Liliana Maria Prehn Zavascki, � presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra C�rmen L�cia.

Informa��es extraoficiais d�o conta de que a equipe de resgate tem encontrado dificuldade para encontrar o corpo e que as buscas podem n�o terminar nesta quinta-feira, 19.

Segundo assessores do Supremo, a ministra conversou mais de uma vez com a filha de Teori nesta quinta-feira, dia da morte do ministro, em um acidente a�reo no litoral de Paraty, no Rio de Janeiro. C�rmen se colocou � disposi��o e disse que o Tribunal atenderia ao desejo da fam�lia em rela��o � realiza��o de vel�rio e o sepultamento. Ainda n�o h� uma confirma��o sobre se o vel�rio acontecer� apenas em Porto Alegre ou se haver� alguma cerim�nia antes.

A ministra soube do acidente por volta das 15h30, assim que desembarcou no aeroporto de Confins, na regi�o metropolitana de Belo Horizonte. Sem agenda oficial no STF nesta sexta-feira, ela visitaria o pai, no interior do Estado. Ela foi comunicada pelo juiz-auxiliar M�rcio Schiefler Fontes, bra�o-direito de Teori e um dos encarregados de conduzir a Lava Jato no gabinete do ministro.

Schiefler foi um dos primeiros a indicar que o ministro poderia estar no avi�o de pequeno porte que caiu em Paraty nesta tarde. Ele teria tentado ligar para o ministro, sem sucesso.

Ap�s tomar conhecimento, C�rmen L�cia pediu ao auxiliar de Teori que informasse o presidente da Rep�blica, Michel Temer, para que provid�ncias pudessem ser tomadas.

C�rmen telefonou para todos os ministros do Supremo ap�s a confirma��o do acidente. Ela suspendeu a visita que faria ao pai, a fim de retornar a Bras�lia. A chegada da ministra est� prevista para acontecer por volta das 22h desta quinta-feira.

C�rmen tamb�m designou o diretor-geral do Supremo Tribunal Federal, Eduardo Toledo, e mais um funcion�rio da Corte, para viajarem ao Rio de Janeiro a fim de acompanhar os trabalhos da equipe de resgate.

Pessoas pr�ximas a C�rmen L�cia afirmaram que ela se disse arrasada. A ministra tinha uma rela��o pr�xima com Teori Zavascki, que lhe fazia visitas no gabinete com regularidade.