
Tr�s dias ap�s a morte do ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), a presidente da Corte, ministra C�rmen L�cia, determinou nesta ter�a-feira a retomada das audi�ncias para homologa��o dos acordos de dela��o premiada de 77 executivos, funcion�rios e ex-funcion�rios da Odebrecht – a maior colabora��o desde o come�o da Lava-Jato e que deve abalar o mundo pol�tico.
Com isso, os depoimentos perante os ju�zes auxiliares que estavam previstos para a semana passada foram retomados. Estas audi�ncias buscam, nessa etapa, a confirma��o dos relatos gravados em v�deo pelos procuradores da for�a-tarefa da maior opera��o j� deflagrada contra a corrup��o no Pa�s. Os ju�zes indagam dos colaboradores se falaram espontaneamente ou se, eventualmente, se sentiram pressionados para fechar o acordo.
Tr�s ju�zes auxiliares que foram convocados para atuar no gabinete de Teori devem tomar depoimentos dos delatores e reiterar os termos dos acordos - multa a ser paga, benef�cios e compromissos assumidos.
Os depoimentos das dela��es em si, que detalham esquemas de corrup��o e implicam centenas de pol�ticos dos principais partidos pol�ticos, ficam para a pr�xima fase.
Mesmo com a morte do ministro, os magistrados auxiliares seguem no gabinete at� que o sucessor de Teori assuma o gabinete e decida se vai manter a equipe. De acordo com o cronograma anterior que vinha sendo cumprido pelo gabinete, os ju�zes devem viajar para capitais onde ir�o ouvir os colaboradores.
Em dezembro, os procuradores da for�a-tarefa viajaram para ouvir os mais de 900 depoimentos dos delatores ligados � empreiteira. A Procuradoria-Geral da Rep�blica registrou todas as colabora��es em v�deo.