
Falando em manter a estabilidade jur�dica do Pa�s, Rosso disse que um presidente da Casa sub judice "n�o � bom para o Pa�s" e que o ideal era que houvesse uma oxigena��o no comando da C�mara, "que a fila andasse". Ele destacou que n�o tem nada contra a pessoa de Maia, lembrou que ele n�o levou o tema � Justi�a, mas ressaltou esperar que o STF fa�a institucionalmente o "controle" da situa��o at� o dia 2 de fevereiro, data da elei��o.
"Minha posi��o � sobrestar, vou suspender (a candidatura). N�o saio e nem continuo fazendo campanha porque confio plenamente que o Supremo Tribunal Federal far� o devido controle constitucional em tempo", declarou.
Maia � alvo de outras duas a��es no Supremo Tribunal Federal protocoladas por advers�rios: uma � de autoria do Solidariedade, partido do chamado "Centr�o", e outra do deputado Andr� Figueiredo (PDT-CE), �nico candidato da oposi��o � presid�ncia da C�mara.
Rosso afirmou que neste per�odo de suspens�o da campanha atuar� no processo de transmiss�o da lideran�a para o novo l�der, Marcos Montes (MG).
Aliado do outro candidato na disputa, o l�der do PTB, Jovair Arantes (GO), Rosso negou que v� ajudar na campanha do colega de Centr�o. "N�o vou trabalhar nos bastidores para ningu�m. Confio que o Supremo, no tempo correto, vai se manifestar", respondeu. Se o STF mantiver a candidatura de Maia, Rosso disse que desistir� e discutir� com o PSD qual candidato vai apoiar. "N�o se trata de um apoiamento apenas pela amizade", justificou.
Isolado pelo PSD, que nesta ter�a-feira formalizou o apoio � candidatura de Maia, o deputado negou que se sinta abandonado e evitou comentar a interfer�ncia do governo na elei��o da C�mara. Rosso destacou que o presidente Michel Temer tem reiterado nas �ltimas conversas sua dist�ncia do processo. "Em todas as vezes ele (Temer) manifesta sua isen��o e imparcialidade", disse.
Durante a entrevista coletiva, Rosso tamb�m evitou comentar a oferta de cargos aos partidos na Mesa em troca de apoio partid�rio para os demais candidatos e defendeu que o processo deveria seguir o crit�rio da proporcionalidade: os maiores partidos com vagas garantidas na Mesa. O deputado destacou que sua candidatura vinha sendo voltada � tese de reaproxima��o do Parlamento com a sociedade e do fim das sess�es durante a madrugada. "Meu foco de fato � a agenda da C�mara".