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Estado de Minas

PF: patrim�nio de organiza��o chefiada por Cabral � um oceano n�o mapeado


postado em 26/01/2017 14:31

Rio, 26 - Apesar da decreta��o da pris�o preventiva do empres�rio Eike Batista, a Pol�cia Federal e o Minist�rio P�blico Federal (MPF) ainda investigam que tipo de benef�cio o empres�rio teria recebido em contrapartida ao pagamento de US$ 16,5 milh�es ao ex-governador S�rgio Cabral.

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 26, os procuradores do MPF e delegados da PF evitaram afirmar se a propina se referia a algum grande projeto, como o Porto do A�u, que ocupa uma �rea maior que Manhattan em S�o Jo�o da Barra, no norte fluminense. Todos os contratos de Eike com o governo na gest�o de Cabral ser�o investigados. Eike fez uma doa��o de R$ 20 milh�es em 2010 para as Unidades de Pol�cia Pacificadora (UPPs), com o compromisso de repetir o investimento at� 2014. Mas interrompeu os repasses em 2013.

"Estamos investigando, mas as alternativas n�o s�o tantas. Prefiro n�o comentar (sobre o A�u)", disse o superintendente regional em exerc�cio da PF no Rio, Marcos Uruguai. De acordo com a PF e o MPF, a investiga��o para caracteriza��o de crime de corrup��o no Brasil n�o necessariamente precisa identificar o ato que teria sido corrompido.

Segundo Uruguai, at� o momento nada foi encontrado envolvendo o governador Luiz Fernando Pez�o. Os representantes da for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato no Rio, da qual a Calicute � um desdobramento, afirmaram ainda que os US$ 100 milh�es detectados no exterior nessa fase da opera��o s�o valores distintos daqueles levantados como pagamentos feitos pela empreiteira Andrade Gutierrez nas fases anteriores da Calicute.

Colaboradores

O esquema revelado pela Opera��o Efici�ncia foi desvendado com a ajuda de dois colaboradores, respons�veis pela administra��o do dinheiro no exterior. Uruguai explicou que dos US$ 100 milh�es, US$ 15 milh�es estariam ocultos por ordem de Wilson Carlos e US$ 7 milh�es por ordem de Carlos Miranda. O restante era de S�rgio Cabral. Segundo o policial federal n�o � poss�vel saber onde termina o esquema envolvendo o ex-governador.

"O patrim�nio dos membros da organiza��o � um oceano ainda n�o completamente mapeado", disse Uruguai, afirmando que os US$ 100 milh�es encontrados foram um valor al�m do esperado.


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