Bras�lia, 03 - Em sua primeira entrevista como ministro da Secretaria de Governo, o ex-l�der do PSDB na C�mara, Antonio Imbassahy (BA), admitiu que sua chegada no Executivo "evidentemente d� mais comprometimento" ao PSDB em rela��o ao governo. "Apenas venho aqui dar um pouco da nossa parcela de contribui��o", declarou.
Imbassahy vem sendo mantido em "stand by" pelo Pal�cio do Planalto desde 25 de novembro do ano passado, quando se decidiu que ele assumiria o cargo no lugar do peemedebista Geddel Vieira Lima. A base aliada se rebelou com o que considerou excesso de protagonismo do PSDB no governo do presidente Michel Temer e amea�ou criar obst�culos para aprova��o de mat�rias de interesse do Planalto na C�mara.
Em tom diplom�tico, Imbassahy disse que n�o via sinais de "ci�mes" dos partidos aliados por causa do fortalecimento dos tucanos no governo, mas sim "vozes de est�mulo" e apoio.
Questionado sobre o racha na base aliada durante a elei��o da nova Mesa Diretora da C�mara, o ministro afirmou que n�o conseguiu identificar fissuras e minimizou o resultado do pleito. "Houve uma disputa natural por uma posi��o na Mesa Diretora. Isso n�o tem repercuss�o na vota��o dos projetos. Tenho certeza que prevalecer� o interesse nacional", respondeu. Sobre a elei��o da candidata avulsa Mariana Carvalho (RO) para a segunda secretaria, Imbassahy desconversou e disse que a quest�o deveria ser tratada pela lideran�a do PSDB na C�mara ou pela dire��o do partido.
A Reforma da Previd�ncia � um dos primeiros temas a ser enfrentado pelo governo na C�mara e o novo ministro disse que as diverg�ncias ser�o solucionadas ao longo da tramita��o da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC).
Imbassahy tamb�m negou o esvaziamento da sua pasta e disse que na pr�tica n�o h� nenhuma mudan�a. Ele destacou que est� sendo criada a Secretaria Nacional de Assuntos Federativos para tratar de temas relacionados aos Estados e munic�pios, o que, em sua avalia��o, acabou fortalecendo a pasta.