Novo relator, Fachin t�m primeiro encontro com Janot para discutir Lava Jato

Bras�lia, 03 - Novo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin teve uma audi�ncia com o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, na manh� desta sexta-feira, 3, no gabinete do ministro no STF. Com cerca de 40 minutos, este foi o primeiro encontro entre Fachin e Janot para tratar dos processos relacionados � Opera��o Lava Jato.

Esta foi tamb�m a primeira audi�ncia oficializada na agenda do ministro Edson Fachin ap�s ter herdado, do ministro Teori Zavascki, os processos relacionados � Lava Jato na Suprema Corte. O ministro, no entanto, j� havia se encontrado na quinta-feira com o juiz auxiliar que liderava os trabalhos relacionados � opera��o no gabinete de Teori Zavascki, M�rcio Schiefler. Os gabinetes de Fachin e Teori j� iniciaram uma "transi��o" de informa��es.

O ministro Edson Fachin foi sorteado o novo relator da Lava Jato ap�s migrar, ainda na quinta, da Primeira Turma do STF para a Segunda Turma - colegiado do qual Teori fazia parte, respons�vel por analisar a Lava Jato.

Apesar da defini��o do novo relator, o avan�o da Lava Jato est� agora nas m�os do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot. Cabe a ele tomar os pr�ximos passos nas investiga��es contra pol�ticos e autoridades com foro privilegiado citados nas dela��es de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht. Como os acordos j� foram homologados pela presidente do STF, C�rmen L�cia, durante o recesso, n�o h� pend�ncias sobre a Odebrecht direcionadas a Fachin.

Entre os procedimentos que o procurador-geral da Rep�blica pode solicitar a partir de agora, est� uma nova leva de pedidos de abertura de inqu�rito e den�ncias. Rodrigo Janot tamb�m poderia pedir o fim de segredo de justi�a em rela��o �s dela��es da Odebrecht. Mas, por ora, a tend�ncia � que o material continue sob sigilo.

Cabe ao relator de uma a��o no STF ordenar e dirigir os processos, com provid�ncias de investiga��o, decis�es monocr�ticas e encaminhamento de julgamento. Pode, por exemplo, decidir sobre um pedido de inqu�rito feito pela PGR e solicita��es de levantamento de sigilo.