(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Cabral chegou a 'empobrecer' no Pa�s


postado em 05/02/2017 09:01

Rio, 05 - S�o Paulo, 05/02/2017 - Quando registrou sua candidatura a senador em 2002, S�rgio Cabral Filho (PMDB) declarou ter pouco menos de R$ 380 mil em ativos. Era uma redu��o em rela��o a 1998, quando dissera � Justi�a Eleitoral ter patrim�nio de R$ 827.872,03. A realidade, por�m, era outra. Deputado desde 1991 e presidente da Assembleia Legislativa do Rio a partir de 1995, Cabral aumentara suas posses - e muito.

Acumulara ilegalmente US$ 2 milh�es, equivalentes a R$ 5 milh�es, na conta Efici�ncia, no Israel Discount Bank of New York, segundo as investiga��es da for�a-tarefa respons�vel pelas opera��es Calicute e Efici�ncia. Em 2006, na disputa pelo governo, Cabral reconheceu ter no Brasil posses de R$ 647.875,61. Em outros pa�ses, de acordo com os investigadores, guardava secretamente US$ 6 milh�es (R$ 13,7 milh�es).

O contraste entre os patrim�nios declarado e real do ex-governador, preso em Bangu 8 na Opera��o Calicute, chamou a aten��o dos investigadores da Pol�cia Federal e do Minist�rio P�blico Federal (MPF). Eles souberam da exist�ncia da fortuna em outros pa�ses - em d�lares, euros, barras de ouro, a��es e at� diamantes - pela dela��o de Marcelo e Renato Chebar.

Operadores do mercado financeiro, os irm�os contaram que foram procurados por Cabral quando estourou o esc�ndalo do Propinoduto, em 2003. O deputado temia as investiga��es de contas abertas no exterior. Acertou a transfer�ncia do valor para contas dos irm�os.

Em 1994, ao concorrer pela segunda vez a uma vaga de deputado estadual, o pol�tico, ent�o no PSDB, apresentara patrim�nio que, convertido para valores atuais, seria de menos de R$ 370 mil. Um apartamento comprado a presta��es, um terreno em Grumari, duas linhas telef�nicas e um Voyage 1993 eram seus bens.

Um alerta sobre os sinais exteriores de riqueza foi dado pelo governador tucano Marcello Alencar (1925-2014) em 1998. O motivo foi uma tentativa de privatizar a Companhia Estadual de �guas e Esgoto (Cedae). J� aliado de Anthony Garotinho, rec�m-eleito governador, Cabral denunciou suposta tentativa de compra de votos na Alerj, a favor da venda. Alencar respondeu com um dossi�, no qual acusava o deputado de n�o ter renda para ter uma casa em condom�nio de luxo em Mangaratiba. O MPE investigou a den�ncia e arquivou o processo.

Bens

A �melhoria de vida� de Cabral era evidente, mesmo para quem s� conhecesse seus bens no Brasil. Ao apresentar sua candidatura a governador pela primeira vez, em 2006, tinha em sua lista de bens uma lancha, a Tinhosa, fabricada em 1997 e avaliada em R$ 100 mil. E, al�m do im�vel em Mangaratiba, figuram na declara��o R$ 90 mil relativos � participa��o societ�ria na SCF Comunica��o e Participa��es Ltda. Ao se apresentar para a reelei��o, em 2010, o patrim�nio chegara a R$ 843 mil.

Preso desde 17 de novembro, ele alegou inoc�ncia. Recentemente, por�m, segundo apurou o Estado, come�ou a cogitar uma colabora��o premiada. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)