O ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Moreira Franco, defendeu nesta quarta-feira, 8, a gest�o do correligion�rio Michel Temer e o programa "Uma Ponte para o Futuro" que seu partido lan�ou, sob sua coordena��o, antes de o peemedebista ser efetivado na Presid�ncia da Rep�blica. Durante a solenidade de um ano do documento, Moreira Franco criticou, sem citar nominalmente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra do PSDB, um dos principais aliados do governo do PMDB.
"(Da elabora��o da Ponte para o Futuro) participaram os mais brilhantes economistas do Pa�s, de v�rias tend�ncias, nada melhor do que o conv�vio com o contradit�rio. E o documento teve repercuss�o imensa e at� hoje causa uma certa inveja em aliados nossos que insistem em dizer que n�o � ponte, � pinguela", disse, numa refer�ncia � declara��o de FHC que, em entrevista em dezembro ao Estado, comparou a gest�o Temer a uma pinguela e disse se esfor�ar para contribuir de alguma forma para que ele consiga chegar at� o fim de seu mandato em 2018. E emendou dizendo que "nem pinguela" o aliado conseguiu fazer. E, em seguida, minimizou as cr�ticas, citando que os tucanos est�o ajudando o atual governo a ter fundamentos para que essa ponte leve o Brasil a um futuro melhor.
Nos elogios � gest�o Temer, Moreira Franco disse que mesmo antes de ele assumir o poder, j� havia falado o que iria fazer. "Este � um governo de travessia para nos tirar da maior crise e nos colocar de novo ao encontro do que � mais fundamental para o ser humano, que � o emprego, o trabalho, a seguran�a, o reencontro com a esperan�a." E disse que Temer tomou as medidas corretas, em curto espa�o de tempo, com resultados positivos para o Pa�s, citando dados como a baixa da infla��o.
Ao falar da gest�o Temer, o ministro negou que o compromisso do presidente da Rep�blica seja com as elei��es em 2018. "O compromisso de Michel Temer n�o � com as urnas em 2018, consequentemente nosso compromisso atual (do PMDB) n�o � com as urnas, mas sim com a hist�ria. O presidente Michel Temer s� tem uma alternativa, n�o tem duas", disse. Ele complementou que o correligion�rio ou lidera o Pa�s para a sa�da da atual crise, definindo rumos reformistas e transformadores, o que lhe dar� reconhecimento pol�tico, ou ele e os l�deres do partido que fizeram parte dessa gest�o ser�o abandonados pela hist�ria. "Temer s� tem um �nico caminho, que � o mesmo para n�s: tirar o Pa�s da atual crise."