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Estado de Minas

Lava-Jato pede que Moro n�o mantenha benef�cios de dela��o de Paulo Roberto Costa

O pedido foi feito porque ele mudou partes de sua vers�o sobre a destrui��o de documentos da Costa Global


postado em 17/02/2017 12:19 / atualizado em 17/02/2017 12:33

A for�a-tarefa da Lava-Jato em Curitiba pediu ao juiz S�rgio Moro que n�o aplique os benef�cios dos acordos de colabora��o premiada de Paulo Roberto Costa e seus familiares, pois eles mudaram partes de suas vers�es sobre a destrui��o e retirada de documentos do escrit�rio da Costa Global no dia em que o ex-diretor foi detido pela Pol�cia Federal, ainda no come�o da Lava Jato, em 20 de mar�o de 2014. A informa��o foi revelada nesta quinta-feira.

"Restou, portanto, demonstrado que Paulo Roberto Costa, Ariana Azevedo Costa Bachmann (filha) Marcio Lewkowicz (genro) e Shanni Azevedo Costa Bachmann (filha) faltaram com a verdade por diversas vezes quando de seu interrogat�rio judicial, em evidente descumprimento dos deveres impostos pelos acordos de colabora��o premiada que celebraram com o Minist�rio P�blico Federal e foram homologados pelo Supremo Tribunal Federal", afirmam os procuradores nas alega��es finais encaminhadas ao juiz da Lava-Jato no dia 7 de fevereiro.

Diante disso, o MPF pede que seja "desconsiderada na senten�a a aplica��o dos benef�cios previstos nos acordos de colabora��o premiada celebrados com o Minist�rio P�blico Federal".

Como o acordo foi firmado perante o Supremo Tribunal Federal, cabe somente � Corte decidir se anula ou n�o os termos da colabora��o, o juiz Moro, contudo, pode decidir na senten�a n�o aplicar os benef�cios previstos no acordo caso entenda que ele foi desrespeitado.

Mesmo que venha a ser cancelada a colabora��o, os depoimentos dos colaboradores que apontam irregularidades e n�o possuem contradi��es continuar�o podendo ser utilizados para a investiga��o. Dentre os benef�cios que Paulo Roberto Costa e seus familiares conseguiram com o acordo est� a substitui��o da pris�o em regime fechado pelo cumprimento de penas em regime aberto domiciliar, al�m da suspens�o de outras investiga��es depois que eles forem condenados.

Dentre as contradi��es que foram constatadas entre os depoimentos prestados nos acordos e os interrogat�rios perante o juiz Moro, est� o que Costa alega que n�o existiam contas mantidas por ele em nome de seus parentes. Suas duas filhas acabaram se contradizendo a respeito disso.

Em seu acordo, Shanni Azevedo disse que seu pai havia pedido a ela e a seu marido os passaportes para poder abrir uma conta nas Ilhas Cayman para o casal e tamb�m sua irm� e seu cunhado.


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