Bras�lia, 21 - Em sabatina na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a, o ministro licenciado Alexandre de Moraes negou que tenha sido investigado na Opera��o Acr�nimo. Indicado ao Supremo Tribunal Federal, o advogado destacou que a cita��o feita a ele foi arquivada liminarmente pelo ministro do STF Luiz Fux.
"N�o h� nenhuma investiga��o, porque n�o h� nenhum il�cito. A imprensa inventa �s vezes o que bem entender", afirmou Moraes alegando que as mat�rias foram "requentadas" e n�o t�m qualquer comprova��o.
Moraes explicou que o nome de seu escrit�rio apareceu em planilhas de uma das empresas investigadas. Segundo ele, tratavam-se de contratos apresentados pela pr�pria companhia � Justi�a e que o encaminhamento do caso pela PF ao Superior Tribunal de Justi�a e a remessa ao Supremo foi mera formalidade. O ministro ressaltou o arquivamento do caso em setembro.
A Opera��o Acr�nimo, coordenada por Pol�cia Federal e Minist�rio P�blico Federal, apreendeu documentos que indicam o pagamento de pelo menos R$ 4 milh�es de uma das empresas investigadas, a JHSF Participa��es, de S�o Paulo, para a firma de advocacia do ministro da Justi�a, Alexandre de Moraes, entre 2010 e 2014. Na �poca, Moraes n�o tinha cargo p�blico.
Em agosto do ano passado, a PF encontrou sobre a mesa de um dos principais executivos da JHSF, empresa do setor imobili�rio, uma planilha impressa com o nome "Alexandre Moraes", al�m de valores e duas siglas, PT e PSDB.
Os valores a Moraes estavam associados � palavra Parkbem, antigo nome de uma empresa de estacionamentos do grupo JHSF.