"H� estimativas da Procuradoria-Geral da Rep�blica de que essas pessoas (Jorge e Bruno Luz) movimentaram em torno de US$ 40 milh�es em pagamentos indevidos. Os benefici�rios eram diretores e gerentes da Petrobras e tamb�m pessoas com foro privilegiado, agentes pol�ticos relacionados ao PMDB. H� elementos que apontam que agentes pol�ticos do Senado, ainda na ativa, foram benefici�rios de parte desses pagamentos", afirmou.
A for�a-tarefa da Lava Jato pediu ao juiz S�rgio Moro a pris�o dos lobistas Jorge e Bruno Luz por identificar que eles deixaram o Brasil e que possuem dupla nacionalidade. Ambos est�o nos EUA e j� tiveram seus nomes inclu�dos na difus�o vermelha da Interpol. Bruno Luz deixou o Brasil em agosto do ano passado e seu pai, em janeiro deste ano.
Jorge Luz havia sido citado na Lava Jato pelo ex-diretor da �rea Internacional da Petrobras Nestor Cerver� e pelo operador de propinas Fernando Baiano, delatores da opera��o. Em 18 de abril do ano passado, Cerver� disse em depoimento ao juiz S�rgio Moro que o senador Renan Calheiros recebeu propina de US$ 6 milh�es por meio do lobista Jorge Luz, apontado como um dos operadores de propinas na Petrobr�s, referentes a um contrato de afretamento do navio-sonda Petrobras 10.000.
O procurador Diogo Castor n�o citou nome de nenhum pol�tico supostamente benefici�rio das propinas dos operadores do PMDB.
Em nota p�blica, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ex-presidente do Senado, admitiu nesta quinta conhecer Jorge Luz, mas declarou que n�o v� o lobista "h� mais de 25 anos".
Segundo a Procuradoria da Rep�blica, no Paran�, Jorge Luz e Bruno Luz usaram contas de empresas offshores no exterior para pagar propina "de forma dissimulada". Durante as investiga��es, afirma a for�a-tarefa da Lava Jato, foram identificados pagamentos em contas na Su��a e nas Bahamas.
Jorge e Bruno Luz s�o investigados por corrup��o, lavagem de dinheiro e evas�o de divisas, "suspeitos de intermediar propina de forma profissional e reiterada na diretoria Internacional da Petrobr�s, com atua��o tamb�m nas diretorias de Servi�o e Abastecimento da estatal".