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Estado de Minas

Ministro decide ouvir mais dois delatores em processo da chapa Dilma-Temer


postado em 23/02/2017 20:19

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Herman Benjamin, decidiu nesta quinta-feira, 23, ouvir mais dois delatores da Odebrecht no �mbito da a��o que pode levar � cassa��o do presidente Michel Temer (PMDB).

Benjamin decidiu ouvir os executivos Benedicto Barbosa da Silva e Fernando Reis, respectivamente ex-presidente da construtora Odebrecht e ex-presidente da Odebrecht Ambiental. Os depoimentos de Benedicto e Fernando foram marcados para a quinta-feira da pr�xima semana, 2 de mar�o, no Rio de Janeiro.

O processo que tramita no TSE apura se a chapa encabe�ada por Dilma Rousseff, de quem Temer foi vice, cometeu abuso de poder pol�tico e econ�mico para se reeleger em 2014.

Segundo o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, Benedicto e Fernando tamb�m relataram fatos relacionados � campanha de 2014.

Na quarta-feira, 22, Benjamin j� havia decidido ouvir em plena quarta-feira de cinzas, dia 1� de mar�o, o herdeiro do grupo, Marcelo Odebrecht, na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paran�, em Curitiba.

O ministro tamb�m remarcou mais uma vez, os depoimentos dos ex-diretores de rela��es institucionais Cl�udio Melo Filho e Alexandrino Alencar. Eles ser�o ouvidos em Bras�lia, no dia 6 de mar�o.

A reportagem revelou que a Odebrecht deu, via caixa 2, cerca de R$ 30 milh�es para a chapa Dilma-Temer em 2014.

Os recursos, segundo os delatores, foram usados para comprar apoio de cinco partidos: PRB, PROS, PCdoB, PP e PDT. O bloco garantiu maior tempo de TV na campanha � coaliz�o governista. O ministro da Ind�stria, Com�rcio Exterior e Servi�os, Marcos Pereira, � citado na dela��o de Alexandrino como um dos que negociou repasse de R$ 7 milh�es do caixa 2 da empresa para o PRB. Pereira nega.

Melo Filho descreveu em anexo de dela��o premiada um jantar no Pal�cio do Jaburu no qual Temer solicitou aux�lio financeiro para campanhas do PMDB em 2014. O pedido foi feito, segundo o delator, a Marcelo Odebrecht, que se comprometeu com um repasse de R$ 10 milh�es.

Alexandrino, al�m do cargo de diretor de Rela��es Institucionais da Odebrecht, tamb�m ocupou o posto de vice-presidente da Braskem - bra�o petroqu�mico da empreiteira em sociedade com a Petrobras.

Sigilo. Ao dar parecer favor�vel aos depoimentos da Odebrecht, Janot destacou que os delatores podem figurar como testemunhas na Justi�a eleitoral, mas os depoimentos devem ser mantidos em sigilo.

"Ao decidir colaborar com a Justi�a, o colaborador est� saindo da condi��o de criminoso e, por meio de um permissivo legal, se colocando � disposi��o do Estado para revelar todos os fatos il�citos de que tem conhecimento, em troca de um benef�cio penal. Essa condi��o de colaborador n�o pode se dar de forma parcial. Vale dizer, a colabora��o deve ser integral", escreveu o procurador-geral da Rep�blica.


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