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Estado de Minas

Em nota, Planalto diz que Temer pediu aux�lio formal e oficial � Odebrecht

Assessor especial da Presid�ncia da Rep�blica at� o final do ano passado e amigo pessoal do presidente h� mais de 40 anos, o advogado Jos� Yunes confirmou que recebeu um pacote do doleiro L�cio Funaro


postado em 24/02/2017 18:01 / atualizado em 24/02/2017 18:52

(foto: Alan Santos/PR)
(foto: Alan Santos/PR)

Para se posicionar em rela��o �s declara��es do ex-assessor especial Jos� Yunes, que disse ter sido "intermediador" do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, o presidente Michel Temer decidiu soltar uma nota p�blica para reiterar que n�o tem participa��o no epis�dio.

"Quando presidente do PMDB, Michel Temer pediu aux�lio formal e oficial � Construtora Norberto Odebrecht. N�o autorizou, nem solicitou que nada fosse feito sem amparo nas regras da Lei Eleitoral", diz o texto, divulgado nesta sexta-feira, 24, pela Secretaria de Comunica��o da Presid�ncia. "A Odebrecht doou R$ 11,3 milh�es ao PMDB em 2014. Tudo declarado na presta��o de contas ao Tribunal Superior Eleitoral. � essa a �nica e exclusiva participa��o do presidente no epis�dio", completa o texto.

Assessor especial da Presid�ncia da Rep�blica at� o final do ano passado e amigo pessoal do presidente Michel Temer h� mais de 40 anos, o advogado Jos� Yunes confirmou nesta sexta-feira em entrevista � R�dio Estad�o que recebeu um pacote do doleiro L�cio Funaro, a pedido do hoje ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, um m�s antes da elei��o presidencial de 2014 que reelegeu a chapa Dilma Rousseff e Michel Temer, mas alegou que n�o viu o conte�do. Apesar da afirmativa, Yunes negou que tenha atuado como operador dos recursos de campanha do PMDB.

"Nunca operei dinheiro de campanha para o PMDB. Nego peremptoriamente que recebi dinheiro para a campanha do PMDB", reiterou, ironizando que, se isso fosse verdade, conforme relatos de delatores da Opera��o Lava Jato que Padilha teria sido o destinat�rio de R$ 4 milh�es em caixa dois para a campanha, "o dinheiro n�o iria em um envelope, mas num caixa forte".

Yunes disse que conversou na quinta-feira, 23, pessoalmente com o presidente Michel Temer e falou sobre o depoimento espont�neo que fez � Procuradoria-Geral da Rep�blica sobre o imbr�glio, em raz�o da dela��o premiada de Claudio Melo, lobista da Odebrecht, que disse que ele teria recebido dinheiro vivo em seu escrit�rio de advocacia, em S�o Paulo. Segundo ele, Temer n�o demonstrou preocupa��o com o fato e lhe disse que "o melhor � sempre contar a verdade".


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