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Estado de Minas

Procuradoria quer manter ex-subsecret�rio de S�rgio Cabral na cadeia

A investiga��o aponta que o ex-subsecret�rio de Cabral teria recebido, num intervalo de 3 meses, mais de R$ 7,7 milh�es em dinheiro vivo de doleiros investigados pela Opera��o Calicute


postado em 06/03/2017 15:07 / atualizado em 06/03/2017 15:14

S�o Paulo, 06 - A for�a-tarefa da Opera��o Calicute, no Rio, pediu a manuten��o da pris�o de Francisco de Assis Neto, ex-subsecret�rio na �rea de Comunica��o do ex-governador S�rgio Cabral (PMDB), em manifesta��o ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal. Conhecido como Kiko, publicit�rio est� preso preventivamente na Cadeia P�blica Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo Penitenci�rio de Gericin�, em Bangu, no Rio.

"Sobreveem fortes elementos no sentido de que Kiko, se posto em liberdade, seguir� integrando a Organiza��o Criminosa, bem como praticando os crimes de lavagem para a referida organiza��o, o que torna extremamente necess�ria a manuten��o de sua cust�dia", afirma a Procuradoria da Rep�blica, para quem est�o "inabalados os fundamentos da pris�o preventiva".

O ex-subsecret�rio foi capturado no Aeroporto do Gale�o, no Rio, em 3 de fevereiro, na Opera��o Efici�ncia, desdobramento da Calicute. Kiko foi preso quando chegava ao Rio dos EUA, onde passava f�rias com a fam�lia.

A investiga��o aponta que o ex-subsecret�rio de Cabral teria recebido, num intervalo de 3 meses, mais de R$ 7,7 milh�es em dinheiro vivo atrav�s de repasses dos delatores Renato e Marcelo Chebar, "que se apresentam como os doleiros respons�veis pela movimenta��o financeira da organiza��o criminosa".

Para o Minist�rio P�blico Federal, Kiko "foi um dos maiores destinat�rios dos valores il�citos obtidos pela organiza��o criminosa". "Sua atua��o na lavagem de ativos desta Organiza��o Criminosa � intensa, tendo movimentado mais de R$ 7 milh�es somente no ano de 2014", aponta a Procuradoria.

"O acr�scimo patrimonial e a participa��o societ�ria relativamente recente de Kiko em empresas de diversos ramos da atividade econ�mica, somado ao forte aporte financeiro recebido da ORCRIM, confirmam a oculta��o e lavagem de dinheiro contempor�nea a investiga��o e a possibilidade de reitera��o criminosa."

Na manifesta��o, a for�a-tarefa apontou para a "influ�ncia" de Kiko junto ao governo do Rio e citou Pedro Ramos de Miranda, suposto operador de Cabral.

"Em e-mail obtido com autoriza��o judicial do correio eletr�nico de Pedro Ramos de Miranda ('Ramos'), o qual Kiko solicita a Ramos agilidade junto ao Corpo de Bombeiros para aprova��o do projeto de seguran�a do hotel em que tem participa��o societ�ria em Copacabana. Seu pedido foi prontamente encaminhado ao comandante do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, demonstrando grande influ�ncia junto a c�pula da Administra��o P�blica estadual", afirma a for�a-tarefa.


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