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Estado de Minas

'A elei��o de 2018 j� come�ou', afirma Dilma na Su��a

"Eu n�o vou voltar � presid�ncia. Eu vou continuar fazendo pol�tica todos os dias de minha vida", disse


postado em 10/03/2017 21:43 / atualizado em 10/03/2017 22:27

Genebra - "A elei��o de 2018 come�ou agora no Brasil". Quem faz o alerta � a ex-presidente Dilma Rousseff que, numa entrevista � TV p�blica su��a, garante que n�o tem a inten��o de voltar ao poder.

"Eu n�o vou voltar � presid�ncia. Eu vou continuar fazendo pol�tica todos os dias de minha vida", disse. "De agora at� 2018, quero assegurar que o Brasil tenha um encontro correto com a democracia", insistiu. "E que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva possa concorrer", completou, lembrando que perder � parte da democracia.

Nesta sexta-feira, 10, Dilma come�ou uma verdadeira campanha. Ela foi recebida por organiza��es internacionais, numa agenda programada para ocorrer no mesmo momento em que o Brasil reassumiu uma cadeira no Conselho de Direitos Humanos da ONU. A reportagem apurou que a diplomacia brasileira se mostrou profundamente irritada com o tratamento concedido pelas entidades � ex-presidente. Nos pr�ximos dias, ela dar� coletivas de imprensa, entrevistas para jornais europeus e falar� em semin�rios para centenas de pessoas.

Mas foi sua agenda diplom�tica que irritou o governo. Em Genebra, ela foi recebida pelo diretor m�ximo da Organiza��o Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder, na sede da pr�pria entidade, com protocolo. A assessoria de imprensa da entidade se recusou a dar detalhes do conte�do da conversa e avisou antes mesmo que n�o haveria nem foto do encontro. Ryder, antes do encontro, confessou � reportagem que acompanha de perto os acontecimentos pol�ticos no Brasil.

Dilma, que viajou acompanha por Marco Aur�lio Garcia, tamb�m foi recebida pelo Conselho Mundial de Igrejas, entidade que tamb�m tem sede em Genebra e que tem se transformado em um local privilegiado de di�logos entre grupos de oposi��o. Em seu hotel, no centro de Genebra, a ex-presidente recebeu lideran�as parlamentares da Su��a.

Ela n�o usou carros oficiais durante a viagem, que ainda contou com uma equipe total de seis pessoas. De um a outro lugar, chamou t�xi e chegou a questionar sobre como poderia chegar de �nibus. Mas fontes envolvidas na organiza��o da turn� revelaram que sua visita foi considerada como um momento "delicado" para diversas entidades, que s�o obrigadas a manter boas rela��es com o governo brasileiro. Dilma ainda concedeu uma entrevista ao principal jornal da TV su��a, em hor�rio nobre, e que vai ao ar no domingo.

Neste s�bado, ela ainda ser� a principal convidada de um festival de cinema, que se transformou no principal evento paralelo �s reuni�es de direitos humanos da ONU. J� na segunda-feira, ela dar� uma palestra num dos principais centros de estudos internacionais da Europa. Ela falar� sobre "a defesa dos direitos sociais na Am�rica do Sul". Mais de 700 pessoas est�o inscritas para assistir ao discurso.

Enquanto a ex-presidente � recebida, o governo brasileiro passou os primeiros dias de seu novo cargo dentro da ONU insistindo no fato de que as institui��es do Estado est�o funcionando, que a democracia � s�lida e que o devido processo de lei est� sendo respeitado em julgamentos.

H� uma semana, foi a vez da ministra de Direitos Humanos, Luislinda Valois, declarar que "o Brasil voltou", ao subir no p�dio da ONU. "Depois de um processo pol�tico dif�cil, o Brasil se levanta para mostrar ao mundo a robustez de nossas institui��es, nosso apego � lei e � Justi�a e, acima de tudo, o car�ter aberto e democr�tico de nossa sociedade e de nosso sistema pol�tico", disse.

Nesta semana, em uma segunda interven��o, o governo brasileiro afirmou que "a promo��o e prote��o de direitos humanos incorporam valores fundamentais sobre os quais est�o as funda��es da legitimidade e democracia do Brasil".


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