Bras�lia, 13 - A Construtora OAS informou, em nota, que mant�m sua inten��o de "continuar a contribuir" com investiga��es e de firmar acordos para ressarcir danos causados ao er�rio, mesmo tendo o Minist�rio da Transpar�ncia, Fiscaliza��o e Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) rejeitado sua proposta de acordo de leni�ncia.
O comunicado da OAS foi divulgado ap�s o jornal O Estado de S. Paulo revelar, na sexta-feira, 10, que o �rg�o do governo decidiu por encerrar as tratativas com a empreiteira, sob a justificativa de que n�o foram entregues pela empresa informa��es que permitam avan�ar nas descobertas da Opera��o Lava Jato. A OAS est� em processo de recupera��o judicial e aposta num entendimento com a CGU para evitar puni��es e continuar contratando com o poder p�blico, o que a ajudaria a sair da crise.
"Em raz�o da divulga��o hoje (sexta-feira, 10) de que �rg�os federais teriam rejeitado os termos de acordo de leni�ncia proposto pela Construtora OAS, a empresa esclarece que foi uma das primeiras companhias a procurar a CGU para manifestar o seu interesse em cooperar com as investiga��es e celebrar acordo de leni�ncia. Al�m disso, vem colaborando efetivamente com todas as autoridades para o esclarecimento dos fatos", alegou a OAS.
A empresa argumentou que a falta de um marco legal "claro e seguro", que envolva todas as institui��es competentes, "tem sido a maior dificuldade para o fechamento de acordos pela OAS".
"A rescis�o do memorando de entendimentos firmado com a CGU no �mbito da sua esfera de compet�ncia em nada afeta a inten��o da OAS de continuar a contribuir com todas as investiga��es e de firmar os acordos necess�rios para viabilizar o ressarcimento dos danos causados e continuidade das suas opera��es, com a preserva��o de sua habilidade de gerar empregos e de contribuir para a economia brasileira", acrescentou a empresa.