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Estado de Minas

Ex-diretor da PF diz que 'gente do PP e do PT' indicava nomes na corpora��o


postado em 15/03/2017 18:31

S�o Paulo, 15 - O ex-diretor geral da Pol�cia Federal, delegado Paulo Fernando da Costa Lacerda, afirmou nesta quarta-feira, 15, ao juiz S�rgio Moro, respons�vel pela Opera��o Lava Jato na primeira inst�ncia, que era procurado por parlamentares que faziam indica��es de servidores da PF a cargos importantes na Corpora��o, 'normalmente' para superintend�ncias regionais. Lacerda dep�s como testemunha de defesa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, r�u por supostamente ter recebido propinas de R$ 3,7 milh�es da empreiteira OAS.

O delegado comandou a PF no primeiro governo Lula. Ele tamb�m dirigiu a Ag�ncia Brasileira de Informa��es (Abin).

A Moro, o delegado negou que a PF tenha sido alvo de interven��es do Planalto enquanto esteve no cargo, entre 2003 e 2007. No entanto, revelou ter sido procurado por agentes pol�ticos. "Um ou outro parlamentar �s vezes pedia audi�ncia na Pol�cia Federal e queria indicar o servidor para este ou aquele cargo. Normalmente, um superintendente regional. Vinha conversar comigo e eu dizia que isso n�o seria poss�vel porque eu j� havia acertado com o ministro M�rcio Thomaz Bastos (Justi�a) e com o presidente Lula, que n�o haveria interfer�ncia", relatou.

O ex-diretor geral da PF disse que "normalmente" era procurado para esse tipo de di�logo por "gente do PP e do pr�prio PT".

Sobre o per�odo � frente da Pol�cia Federal, Lacerda negou ter tido conhecimento de esquemas de corrup��o na estatal petrol�fera.

O delegado, que tamb�m foi diretor-geral da Abin, entre 2007 e 2008, disse se lembrar de apenas uma ocorr�ncia envolvendo a petrol�fera que chegou a ser apurada pela Ag�ncia. "Surgiu um caso na Petrobras que era o desaparecimento de um microcomputador com informa��es estrat�gicas da Petrobras em Maca� que dizia respeito a assunto sigiloso e empresarial. Houve at� abertura de inqu�rito. Foi o �nico caso que eu me recordo", explicou.

Lacerda ainda afirmou n�o saber de eventuais vantagens indevidas oriundas de esquemas envolvendo a Petrobras ao ex-presidente Lula. "Se eu tomasse conhecimento, alguma provid�ncia haveria de ser adotada".


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