Bras�lia, 16 - Ainda sigilosos, os 83 novos inqu�ritos pedidos pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) com base nas 78 dela��es da Odebrecht n�o ter�o mais do que 107 investigados. Como uma pessoa pode ser alvo de mais de um inqu�rito, ainda n�o � poss�vel cravar o n�mero exato de investigados, mas o acompanhamento dos processos no sistema do STF mostra que a soma n�o passar� de 107.
Os processos ainda n�o est�o nas m�os do ministro Edson Fachin, mas j� passaram por duas etapas pr�vias: o protocolo e a autua��o. Nesta quinta-feira, 16, eles come�aram a ser distribu�dos, eletronicamente, ao ministro Fachin, relator dos processos relacionados � Opera��o Lava Jato no Supremo - etapa que ainda n�o foi conclu�da. S� ap�s todos os processos terem sido distribu�dos a Fachin � que ser�o disponibilizados ao relator.
Devido ao sigilo, no momento, nem mesmo as iniciais dos investigados est�o presentes no sistema do Supremo.
A maioria dos inqu�ritos - 64 - tem um �nico investigado. S�o 16 inqu�ritos com 2 investigados. H� dois inqu�ritos com 3 investigados. O inqu�rito que tem mais investigados � o de n�mero 4.437, com 5 alvos. Estes n�meros se referem apenas ao Supremo, e n�o incluem os inqu�ritos que ser�o abertos em outras inst�ncias. A PGR n�o confirma o n�mero exato de investigados.
Os 83 inqu�ritos s�o parte dos 320 pedidos que o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, enviou ao STF com base nas dela��es premiadas da Odebrecht. O procurador tamb�m pediu a retirada de sigilo de parte das revela��es feitas pelos ex-funcion�rios da empreiteira baiana. Caber� a Fachin decidir quanto � retirada do sigilo. N�o h� prazo para isso.
O relator da Lava Jato no Supremo ser� "absolutamente criterioso" ao analisar os pedidos da PGR, segundo informaram fontes ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado, ap�s o envio da "segunda lista de Janot".
N�o necessariamente todos os 83 inqu�ritos ficar�o com o ministro Edson Fachin. Alguns podem ser redistribu�dos para outros ministros, se considerado que n�o h� conex�o com a Lava Jato.