Bras�lia, 11 (AE), 11 - Em meio ao levantamento do sigilo de dezenas de investiga��es ligadas � dela��o da Odebrecht, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), n�o deu publicidade � apura��o de "poss�vel pr�tica criminosa associada � constru��o da Arena Corinthians". O est�dio foi constru�do pela Odebrecht para a Copa do Mundo de 2014 e custou R$ 1,1 bilh�o.
Falaram sobre o caso � Procuradoria-Geral da Rep�blica os delatores Em�lio Alves Odebrechet, patrono do grupo, seu filho Marcelo Odebrecht, Benedicto Barbosa Silva J�nior, homem forte do Departamento de Propinas da Odebrecht, Alexandrino de Salles Ramos de Alencar e Luiz Ant�nio Bueno J�nior.
�Indefiro a pretens�o de levantamento do sigilo do procedimento; (ii) defiro o pedido do Procurador-Geral da Rep�blica, a quem autorizo a juntada de c�pia dos termos de depoimentos mencionados e documentos apresentados pelos colaboradores especificamente no Inq. 4.341/STF, registrando que, com rela��o ao termo de depoimento n� 5 do colaborador Luiz Ant�nio Bueno J�nior, a efetiva��o da decis�o s� poder� ocorrer a contar de 3 de maio de 2017�, determinou Fachin.
Em mar�o do ano passado, o ent�o vice-presidente do Corinthians, Andr� Luiz de Oliveira, o Andr� Neg�o, foi preso em flagrante, em S�o Paulo, por posse ilegal de armas. Ele estava com duas pistolas. Alvo da Opera��o Xepa, etapa da Lava Jato, Andr� Neg�o � suspeito de ter recebido R$ 500 mil em propinas da Odebrecht.
O nome de Andr� Neg�o apareceu na planilha de contabilidade secreta de propinas da Odebrecht, sob o codinome "Tim�o", ao lado da palavra "Alface". A planilha foi apreendida na casa da secret�ria dos altos executivos da empreiteira, Maria L�cia Tavares.
Na planilha, Andr� Luiz de Oliveira estava ligado a "uma anota��o de um poss�vel pagamento" no endere�o Rua Emilio Mallet, em S�o Paulo, "a ser liquidado na data de 23 de outubro de 2014, no valor de R$ 500 mil, com a anota��o do telefone".