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Estado de Minas

Lula pediu a contrata��o de sobrinho, diz Odebrecht


postado em 13/04/2017 08:37

S�o Paulo, 13 - O empres�rio Marcelo Odebrecht afirmou, em dela��o premiada � Lava Jato, que a Odebrecht contratou, no �mbito de obras no em Angola financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), a empresa do sobrinho de Lula, Taiguara Rodrigues, a pedido do ex-presidente. De acordo com o ex-presidente do grupo, o parente do petista criou a Exergia sem ter experi�ncia na �rea de constru��o e somente para fazer uso da influ�ncia de Lula.

Al�m do depoimento de Marcelo Odebrecht, a dele��o de executivos da empresa - Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, Ant�nio Carlos Dahia Blando e Ernesto S� Vieira Balardi - embasou peti��o do Procurador Geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, ao ministro relator da Opera��o Lava Jato. O Minist�rio P�blico Federal pediu para que o caso fosse encaminhado � Justi�a Federal e � procuradoria da Rep�blica no Paran�.

O ex-presidente Lula j� � r�u em processo, acusado de intermediar contratos para a empresa do sobrinho com a Odebrecht, em obras realizadas em Angola, com financiamento do BNDES. Taiguara Rodrigues criou a empresa Exergia em 2009 e chegou a receber R$ 20 milh�es, entre o ano de funda��o da empresa e 2015.

Al�m de ser acusado de intermediar os contratos para o sobrinho, Lula tamb�m foi denunciado por atuar junto ao BNDES para a libera��o dos financiamentos das obras em Angola. O caso est� sob julgamento do juiz Vallisney de Souza Oliveira 10� Vara da Justi�a Federal, em Bras�lia.

'Servi�os'

"Segundo o Minist�rio P�blico, os colaboradores relatam que o Grupo Odebrecht, entre os anos de 2011 a 2014, teria contratado a empresa Exergia, de propriedade Taiguara Rodrigues (sobrinho do ex-Presidente da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva), objetivando presta��o de servi�os em Angola.

Esclarecem, nesse contexto, que a referida contrata��o constituiria atendimento a pedido formulado pelo pr�prio ex-Presidente, acrescentando que a empresa Exergia n�o detinha experi�ncia no ramo de constru��o e seria constitu�da por Taiguara Rodrigues t�o somente para fazer uso da influ�ncia do ex-presidente da Rep�blica.", afirma Fachin.

Acolhendo pedido da Procuradoria-Geral da Rep�blica, o ministro relator da Opera��o Lava Jato no Supremo deferiu o pedido da PGR para encaminhar as dela��es � Se��o Judici�ria do Paran� e � Procuradoria da Rep�blica do Paran�. "Toda investiga��o dever� ser mantida em sigilo at� 3 de maio de 2017", determinou Fachin.

Defesa

O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, afirmou nesta quarta-feira, por meio de nota, que os delatores fazem "acusa��es fr�volas, pela aus�ncia total de qualquer materialidade". "O que h� s�o falas, suposi��es e ila��es - e nenhuma prova. As fantasiosas condutas a ele atribu�das n�o configuram crime", disse o defensor do ex-presidente. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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