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Estado de Minas

Em entrevista, Temer diz que governa com apoio do Congresso, n�o com o da popula��o

O presidente ainda admitiu que se reuniu com executivo da Odebrecht em seu escrit�rio em S�o Paulo, mas n�o tratou de valores


postado em 15/04/2017 21:37 / atualizado em 15/04/2017 22:34

(foto: AFP / YASUYOSHI CHIBA )
(foto: AFP / YASUYOSHI CHIBA )

O presidente Michel Temer (PMDB) admitiu que n�o governa com o apoio da popula��o, mas que conta com a sustenta��o do Congresso para seguir com seu governo.

Ele ressaltou que s� conseguiu levar mat�rias impopulares como as reformas e cortes nos gastos gra�as a essa situa��o. “Os tais �ndices de popularidade, eu n�o tenho �ndice elevado, mas um �ndice pequeno. O grande apoio que eu tenho � do Congresso nacional. Voc�s se lembram que eu consegui aprovar mat�rias que estavam l� paradas h� d�cadas”, disse.

O peemedebista comentou o assunto neste s�bado em entrevista concedida � TV Bandeirantes.

Sobre as den�ncias feitas por um dos delatores da Odebrecht nas investiga��es no �mbito da Lava-Jato, Temer negou que tenha cometido irregularidades. De acordo com o presidente, era comum antigamente receber as pessoas das empresas que queriam “contribuir” com as campanhas. Segundo ele, sempre que algu�m doava tinha o h�bito de conhecer o presidente do partido, cargo que ele ocupava. “Eles queriam apenas apertar minha m�o”, disse.

Ele admitiu que foi apresentado aos executivos da empreiteira pelo deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB), mas, apesar disso, n�o teria tratado de dinheiro com os representantes da empresa.

Ainda sobre as dela��es, Temer afirmou que as declara��es relacionadas a ele foram “impr�prias” e que n�o representavam a verdade dos fatos. “Ele disse algo muito impr�prio”, comentou em rela��o a Marcio Faria que afirmou ter repassado dinheiro a ele durante uma reuni�o.

"� uma coisa desagrad�vel para quem est� na vida p�blica h� tanto tempo, gra�as a Deus sem manchas. � muito desagrad�vel ouvir aquele depoimento. � constrangedor", disse. "Foi uma coisa que me caceteou muito". 

Ainda sobre os ministros envolvidos nas dela��es, o peemedebista disse que “a linha de corte” para decidir se os citados deixar�o o governo � se o inqu�rito for aceito, Neste caso, os envolvidos deixam definitivamente o governo. Mas, Temer disse que se alguns dos nove ministros citados quiser sair, pode se sentir a vontade.

Reformas


Segundo Temer, aos poucos est� se criando a “consci�ncia” de que � necess�rio ser feita a reforma da Previd�ncia. “A Previd�ncia � uma necessidade indispens�vel, sob pena de que at� quatro ou cinco anos a gente ter que fazer como foi feito na Gr�cia e ter que cortar sal�rios”,afirmou.

Ainda de acordo com o peemedebista, se n�o forem discutidas mudan�as, em breve programas sociais poder�o ficar insustent�veis, al�m de “quebrar” os estados. Ainda segundo ele, se daqui alguns anos form necess�rio reformar novamente isso pode ser feita.

Sobre a reforma Previd�ncia, ele admtiu que o governo, via o relator da mat�ria, est� fazendo uma “transi��o suave” para as normas que ser�o aplicadas.

Em rela��o a reforma trabalhista, Temer afirma que a inten��o � “manter e aumentar os empregos”. N�s queremos manter sempre o que � acordado sobre o legislado”, afirmou dizendo que as mudan�as pretendem dar mais flexibilidade a acordos que podem ser feitos.

Caixa dois

Sobre a pol�mica que vem tomando conta de discuss�es dos parlamentares relacionadas � criminaliza��o do caixa dois, Temer disse manter a opini�o do ano passado. Na �poca, ele afirmou que n�o sancionaria a mat�ria. “Se vier a mim esses supostos pecados eu n�o vou anistiar”, afirmou Temer sobre a poss�vel declara��o de quem caixa dois � crime.

Renan Calheiros

Sobre a troca de farpas entre o presidente e o senador Renan Calheiros que vem ocorrendo de forma intensa nas �ltimas semanas, ele alfinetou o companheiro de partido. “Renan tem seus momento de Felip�o. Talvez tenha sido o 7x1 da Alemanha” disse ao se referir ao coment�rio de que seu governo era como a sele��o de Dunga e n�o a do atual t�cnico, o Tite.


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