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Estado de Minas

Renato Duque pede para ser interrogado de novo por Moro

Nesta a��o, al�m de Renato Duque, tamb�m s�o r�us o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma), o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outros 12 investigados


postado em 27/04/2017 15:55 / atualizado em 27/04/2017 16:17

O ex-diretor de Servi�os da Petrobras Renato Duque quer ser interrogado novamente pelo juiz federal S�rgio Moro. Nesta quinta-feira, a defesa de Renato Duque enviou um of�cio a Moro na a��o penal sobre irregularidades na obten��o, pela empreiteira Odebrecht, de contratos de afretamento de sondas com a Petrobras.

"O ora acusado de forma espont�nea e sem quaisquer reservas mentais, pretende exercer o direito de colaborar com a Justi�a nos termos do artigo 1º par�grafo Sº da Lei 9.613/98, para tanto requer seja designado por V.Exª. data para que seja submetido a novo interrogat�rio. Tal pretens�o do acusado � feita livre de qualquer coa��o f�sica ou mental, e representa seu desejo de colaborar com as autoridades na elucida��o dos fatos ora investigados", escreveu a defesa a Moro.

Renato Duque havia sido interrogado em 17 de abril deste ano. Na ocasi�o, o ex-diretor ficou em sil�ncio.

Nesta a��o, al�m de Renato Duque, tamb�m s�o r�us o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma), o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outros 12 investigados.

Segundo a den�ncia, entre 2006 e 2015, Palocci estabeleceu com altos executivos da Odebrecht "um amplo e permanente esquema de corrup��o" destinado a assegurar o atendimento aos interesses do grupo empresarial na alta c�pula do governo federal.

O Minist�rio P�blico Federal aponta que no exerc�cio dos cargos de deputado federal, ministro da Casa Civil e membro do Conselho de Administra��o da Petrobras, Palocci interferiu para que o edital de licita��o lan�ado pela estatal e destinado � contrata��o de 21 sondas fosse formulado e publicado de forma a garantir que a Odebrecht n�o obtivesse apenas os contratos, mas que tamb�m firmasse tais contratos com margem de lucro pretendida.

Duque est� preso desde mar�o de 2015 na Lava Jato. O ex-diretor est� condenado a mais de 50 anos de pris�o, em tr�s processos, como bra�o do PT no esquema de cartel e corrup��o instalado na Petrobras.

No esquema alvo da Lava Jato, diretores indicados e sustentados nos cargos por partidos, em especial PT, PMDB e PP, tinham orienta��o expressa de seus "padrinhos pol�ticos" para "ajudarem" as legendas com obten��o de recursos de empresas contratadas pela estatal.

Em agosto do ano passado, Duque havia retomado as negocia��es para um acordo de colabora��o premiada com o Minist�rio P�blico Federal. O bra�o direito de Duque na estatal, Pedro Barusco, confessou em dela��o, fechada em 2015, que o PT teria recebido em dez anos mais de R$ 100 milh�es em propinas, segundo suas estimativas, via Diretoria de Servi�os.


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