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Estado de Minas

Andr� Puccinelli, ex-governador do MS, ficar� sob monitoramento permanente da PF


postado em 12/05/2017 12:37

S�o Paulo, 12 - A Opera��o M�quinas de Lama, da Pol�cia Federal, p�s uma tornozeleira eletr�nica no ex-governador de Mato Grosso do Sul Andr� Puccinelli (PMDB). O pol�tico � alvo de investiga��o sobre esquema de fraudes em licita��es e desvios, durante seus mandatos, entre 2006 e 2014, que podem chegar a R$ 150 milh�es.

Na quinta-feira, 11, Puccinelli foi conduzido coercitivamente para depor na PF em Campo Grande. Por ordem da Justi�a Federal, ele vai ficar sob monitoramento permanente.

A ju�za federal Monique Marchioli Leite, de Campo Grande, tamb�m imp�s ao peemedebista medidas restritivas e fian�a de R$ 1 milh�o com prazo de 48 horas para dep�sito. O advogado do ex-governador, Ren� Siufi, j� informou que seu cliente n�o disp�e deste recurso porque est� com os bens bloqueados.

Tamb�m � alvo da investiga��o o ex-secret�rio-adjunto de Fazenda do Mato Grosso do Sul Andr� Cance. Os investigadores atribuem a ele o papel de "operador" do esquema supostamente comandado por Puccinelli.

M�quinas de Lama, deflagrada na quinta-feira, � a quarta fase da Opera��o Lama Asf�ltica - miss�o integrada da PF, Receita, Procuradoria da Rep�blica e Controladoria-Geral da Uni�o (Minist�rio da Transpar�ncia).

A for�a-tarefa mira organiza��o suspeita de lavagem de dinheiro e de fraudes em licita��es no Estado do Mato Grosso do Sul.

"Os recursos desviados passaram por processos de oculta��o da origem, resultando na configura��o do delito de lavagem de dinheiro", informou a PF.

A nova fase da investiga��o decorre da an�lise dos materiais apreendidos em etapas anteriores, "cotejados com fiscaliza��es, exames periciais e dilig�ncias investigativas, as quais permitiram aprofundar o conhecimento nas pr�ticas delituosas da organiza��o criminosa".

Segundo a PF, foram obtidas provas de desvios e superfaturamentos em obras p�blicas, com o direcionamento de licita��es e o uso de documentos ideologicamente falsos para "justificar a continuidade e o aditamento de contratos, com a coniv�ncia de servidores p�blicos".

Conforme a PF, os valores repassados a t�tulo de propina eram justificados, principalmente, com o aluguel de m�quinas. "As investiga��es demonstraram que estas negocia��es eram, em sua maioria, fict�cias, com o �nico prop�sito de aparentar uma origem l�cita aos recursos financeiros", assinala a PF.

Os investigadores sa�ram �s ruas para cumprir tr�s mandados de pris�o preventiva, nove de condu��o coercitiva, 32 de busca e apreens�o - a opera��o mobilizou 270 agentes e delegados da PF e alcan�ou os munic�pios de Campo Grande, Nioaque, Porto Murtinho e Tr�s Lagoas, em Mato Grosso do Sul, al�m de S�o Paulo e Curitiba.

A reportagem n�o conseguiu contato com o advogado Ren� Siufi, constitu�do por Puccinelli. Na quinta, � imprensa de Campo Grande, Siufi declarou que n�o havia motivo para a condu��o coercitiva do ex-governador porque em outras ocasi�es, quando chamado para depor, ele atendeu prontamente.

Na PF, Puccinelli teve de ouvir grava��es (grampos da Opera��o M�quinas de Lama). O advogado Ren� Siufi informou que o ex-governador respondeu todas as perguntas da PF.

(Luiz Vassallo e Fausto Macedo)


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