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Estado de Minas

Ningu�m do PT deu apoio ap�s pris�o, diz delatora


postado em 12/05/2017 18:19

S�o Paulo e Bras�lia, 12 - A empres�ria Monica Moura reclamou, em sua dela��o premiada, que ningu�m do PT procurou a ela ou ao seu marido, o publicit�rio Jo�o Santana, para prestar solidariedade quando foram presos pela Pol�cia Federal, em fevereiro de 2016, na Opera��o Acaraj�, desdobramento da Lava Jato.

Em depoimento a procuradoras da Rep�blica, Monica foi indagada. "Na pris�o algu�m do Partido dos Trabalhadores procurou voc�s?"

"Nunca, nem nossos filhos pra dizer uma palavra de apoio, nunca", respondeu a delatora.

"A Dilma n�o?", indagou uma procuradora.

"Nunca."

"Nenhum emiss�rio da Dilma?"

"Nunca, nunca."

"N�o tinham medo que voc�s falassem alguma coisa?", seguiu a procuradora.

"Imagino que sim, imagino que sim, mas nunca mandaram nenhum recadinho de apoio, nem um recadinho de amea�a, nem um recadinho de medo, nenhuma... nada, nada, zero, nem ela (Dilma)", afirmou Monica.

"Por que isso?"

"Sei l�, medo de se envolver em alguma coisa, medo de... sei l�, medo, desespero."

"Nem Lula?"

"N�o, nunca mais desde essa �poca, tem um ano, que n�o falamos com nenhum deles."

A procuradora perguntou, ent�o, se quando ainda estavam em liberdade, mas j� acuados pela Lava Jato, se n�o pensaram em falar com o ex-presidente Lula.

"N�o, com Lula n�o", disse Monica.

"Jo�o n�o falou com Lula?"

"Com Lula, n�o. Nessa �poca, n�o. Isso foi em 2015 j�."

"N�o tinham a impress�o que como Dilma n�o estava resolvendo, Lula n�o podia interceder?"

"Dilma era presidente da Rep�blica. Se ela n�o podia resolver, imagina Lula que n�o era mais nada. Era uma coisa que n�o tinha sa�da, n�o tinha muito o que fazer. Fugir a gente n�o ia jamais. Ela (Dilma) n�o podia chegar e proibir nossa pris�o."

Defesa

Em nota enviada � imprensa na quinta-feira, 11, ap�s o Supremo Tribunal Federal (STF) liberar o sigilo da dela��o do casal, a assessoria de Dilma Rousseff disse que Jo�o Santana e M�nica Moura "prestaram falso testemunho e faltaram com a verdade em seus depoimentos, provavelmente pressionados pelas amea�as dos investigadores". "Apesar de tudo, a presidente eleita acredita na Justi�a e sabe que a verdade vir� � tona e ser� restabelecida", afirma a nota. COLABORARAM BERNARDO GONZAGA E LIANA COSTA, ESPECIAIS PARA AE

(Fausto Macedo, Rafael Moraes Moura e Breno Pires)


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