S�o Paulo, 16 - A empresa Capuche, citada na dela��o de M�nica Moura como intermedi�ria do recebimento de propina do ex-governador do Rio Grande do Norte Fernando Freire (ex-PPB), disse que at� o momento n�o conhece "oficialmente os termos das declara��es".
"Estamos � disposi��o da Justi�a para colaborar no que for necess�rio, mas at� o momento n�o conhecemos oficialmente os termos das declara��es", disse a empresa.
Segundo M�nica Moura, o ex-governador do Rio Grande do Norte Fernando Freire pagou valores de caixa 2 de sua campanha eleitoral, em 2002, com "salas comerciais".
Os im�veis, segundo a delatora, pertenciam � Capuche, empresa controlada por um amigo de Fernando Freire.
Freire foi vice-governador na gest�o de Garibaldi Alves Filho em 1994 e 1998. Em 2002, ele assumiu o cargo de governador quando Alves Filho renunciou para se candidatar ao Senado. Em 2015, Fernando Freire foi preso na orla de Copacabana, na zona sul do Rio. Condenado por desviar recursos p�blicos, ele tinha quatro mandados de pris�o expedidos pelo Tribunal de Justi�a do Rio Grande do Norte e era considerado foragido desde 2014.
O advogado Flaviano Fernandes, do ex-governador Fernando Freire, disse que a defesa vai adotar "apenas a descri��o de nos manifestarmos nos autos se existirem autos que venham apurar esse fato, visto que j� se encontram prescritos - faz 15 anos".
(Julia Affonso e Luiz Vassallo)