O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, avaliou que Eduardo Cunha (PMDB), deputado federal cassado e ex-presidente da C�mara, e o doleiro L�cio Funaro continuaram cometendo crimes mesmo presos na Lava Jato. � o que consta na decis�o do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin que determinou a abertura de inqu�rito para investigar o presidente Michel Temer, o senador A�cio Neves (PSDB-MG) e o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). O parlamentar mineiro e o paranaense foram afastados dos cargos por decis�o de Fachin.
Segundo Janto, elementos colhidos pelos investigadores e as grava��es feitas pelo empres�rio e delator Joesley Batista, s�cio do grupo JBS, mostram que “pagamento de propinas ao ex-deputado federal Eduardo Cunha e ao doleiro L�cio Funaro, mesmo depois dos mesmos estarem presos, tem, se n�o como motiva��o �nica, mas certamente principal, garantir o sil�ncio deles ou, ao menos, a combina��o de vers�es”.
O procurador-geral destaca que os investigados praticaram atos “com o intuito de impedir ou, de qualquer forma, embara�ar a investiga��o dos crimes praticados".
Numa das transcri��es das grava��es feitas pelo dono da JBS, o pr�prio empres�rio conta ao deputado paranaense que estaria pagando propina a Cunha e a Funaro para que ambos continuem calados na pris�o e firmem acordo para dela��o premiada.