
O presidente Michel Temer reuniu neste s�bado a base aliada do governo ap�s o pronunciamento no qual rebateu as den�ncias do empres�rio Joesley Batista, que fez acordo de dela��o premiada com a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR).
De acordo com deputados que estiveram presentes � reuni�o, Temer reuniu no Pal�cio da Alvorada os l�deres das legendas aliadas para tentar retomar, apesar da crise pol�tica, as atividades do Congresso e a tramita��o das vota��es priorit�rias para o governo, como a reforma da Previd�ncia. O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tamb�m esteve no Alvorada.
De acordo com o deputado federal Beto Mansur (PSB-SP), o governo espera remontar a base nesta semana para garantir cerca de 330 votos na C�mara para aprovar a reforma.
Em uma entrevista ap�s deixar a reuni�o, Mansur tamb�m criticou a dela��o da JBS e o �udio no qual Temer foi citado.
"L�gico que n�s tivemos um problema com a fita, essas declara��es do presidente da JBS, mas a gente est� demonstrando que a fita n�o tem validade jur�dica, ela teve uma s�rie de cortes em fun��o das declara��es dos peritos, e crise pol�tica que, eventualmente se instalou, ela est� se dissipando em poucos dias, e a gente vai retomar os trabalhos segunda ou ter�a-feira dando tranquilidade � sociedade brasileira", disse.
Apesar do an�ncio feito hoje pelo PSB, que deixou a base aliada e a crise pol�tica envolvendo o presidente Temer, o deputado Darc�sio Perondi (PMDB-RS) garantiu que o governo vai manter os trabalhos no Congresso.
"� �bvio que essa crise d� alguns arranh�es. O governo est� trabalhando, mobilizado e o calend�rio est� mantido. Devemos votar a reforma providenci�ria na �ltima semana de maio ou na primeira de junho, a reforma trabalhista no Senado em junho. As reformas s�o fundamentais", afirmou.
Mais cedo, em novo pronunciamento � na��o, Temer anunciou um recurso ao Supremo Tribunal Federal, questionou a legalidade da grava��o e disse que h� muitas contradi��es no depoimento de Joesley Batista, como a informa��o de que o presidente teria dado aval para comprar o sil�ncio do ex-deputado Eduardo Cunha, que est� preso em Curitiba. (Com Ag�ncia Brasil)