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Estado de Minas

'N�o estou em sil�ncio e tampouco ficarei', diz Cunha em carta onde isenta Michel Temer

Peemedebista declarou serem falsas as informa��es atribu�das a Joesley Batista de que Temer estaria comprando seu sil�ncio e disse nunca ter pedido nada ao presidente


postado em 21/05/2017 09:58 / atualizado em 21/05/2017 10:14

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodu��o)

Personagem da conversa entre o presidente Michel Temer e o empres�rio Joesley Batista, dono da JBS, o ex-presidente da C�mara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) negou ter seu sil�ncio comprado. "Estou exercendo o meu direito de defesa e n�o estou em sil�ncio e tampouco ficarei", escreveu o deputado cassado, em carta divulgada por seu advogado.

Na conversa com Temer, Joesley afirma ter "zerado" suas pend�ncias com o deputado cassado e que "estava de bem" com Cunha. Em resposta, Temer responde: "Tem que manter isso, viu?"

Segundo disse em dela��o, na conversa, Joesley fazia men��o � compra do sil�ncio do peemedebista, que est� preso em Curitiba. Temer, no entanto, negou ter dado aval a uma poss�vel compra de sil�ncio do deputado e disse que se referia a uma ajuda � fam�lia do ex-aliado.

No �udio da conversa com Joesley, Temer ainda reclama que tem sido "fustigado" pelo ex-parlamentar, que enviou perguntas ao presidente, sua testemunha de defesa em um dos processos, com men��es a reuni�es no escrit�rio pol�tico de Temer em S�o Paulo.

"Repudio com veem�ncia as informa��es divulgadas de que estaria recebendo qualquer benef�cio para me manter em sil�ncio", afirma o peemedebista na carta, que tem 18 linhas, redigidas em folha de papel alma�o. "S�o falsas as informa��es divulgadas atribu�das a Joesley Batista de que estaria comprando o meu sil�ncio."

Na carta, ele diz ainda que nunca pediu qualquer coisa a Temer. "Jamais pedi qualquer coisa ao presidente Michel Temer e tamb�m jamais recebi dele qualquer pedido para me manter em sil�ncio", afirmou. "Recentemente, ap�s entrevista dele, o desmenti com contund�ncia, mostrando que n�o estou alinhado em nenhuma vers�o de fatos que n�o sejam os verdadeiros", conclui.

Cunha foi condenado em mar�o pelo juiz S�rgio Moro a 15 anos e 4 meses. O deputado cassado responde a outras duas a��es penais, uma em tr�mite na 10.ª Vara Criminal Federal de Bras�lia, relativa � Opera��o S�psis, e outra encaminhada a Moro pelo Supremo Tribunal Federal, que investiga se ele recebeu propina de US$ 5 milh�es em contratos de constru��o de navios-sonda da Petrobras.


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