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Estado de Minas

PSDB e DEM v�o esperar o Supremo para decidir apoio a Temer


postado em 22/05/2017 08:25

Bras�lia, 22 - As c�pulas do PSDB e do DEM resolveram dar mais um prazo para Michel Temer e agora aguardam o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o pedido de suspens�o do inqu�rito contra o presidente, na quarta-feira, para decidir se mant�m ou retiram o apoio ao governo. Nos bastidores, os dois partidos j� avaliam uma sa�da alternativa para a crise pol�tica, com a constru��o de um nome de consenso para substituir Temer, caso a situa��o fique insustent�vel e haja elei��o indireta.

O problema � que ainda n�o h� acordo sobre quem seria o "salvador" da P�tria. O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), havia marcado uma reuni�o para domingo, 21, em Bras�lia, com dirigentes e l�deres de seu partido e tamb�m do DEM e do PPS para discutir a agonia de Temer ap�s a dela��o da JBS. Ministros entraram em campo, por�m, para pedir que o encontro fosse adiado.

Na noite de domingo, Tasso e o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), compareceram a um encontro com Temer, que recebeu ministros, l�deres e dirigentes de partidos, no Pal�cio da Alvorada.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso telefonou para Temer no S�bado (20) e lhe prestou solidariedade. Dois dias ap�s ter publicado texto nas redes sociais no qual disse que os envolvidos na dela��o da JBS "ter�o o dever moral de facilitar a solu��o, ainda que com gestos de ren�ncia", se suas defesas n�o forem convincentes, FHC disse ao presidente ter sido mal interpretado.

O PSDB e o DEM s�o hoje os pilares da coaliz�o, depois do PMDB. A preocupa��o maior no governo, por�m, � com a legenda tucana. O Planalto passou as �ltimas 48 horas monitorando o comportamento do partido e se movimentando para impedi-lo de deixar a base de sustenta��o de Temer. A avalia��o � de que, se isso ocorrer, ser� o fim da gest�o peemedebista.

Dirigentes tucanos asseguraram a Temer que n�o tomar�o decis�o precipitada, mas admitiram que a press�o para o desembarque, principalmente da ala jovem - os chamados "cabe�as pretas" -, � muito forte. Internamente, os tucanos ainda se queixam de que n�o sabem como administrar o impacto da crise sobre o agora senador afastado A�cio Neves (PSDB-MG).

Impasse

A dire��o do PSDB do Rio divulgou no domingo nota pedindo a ren�ncia ou o impeachment de Temer e a sa�da dos quatro ministros tucanos do governo. A se��o fluminense do partido, no entanto, s� tem um deputado federal - Ot�vio Leite, presidente da legenda no Estado - e nenhum senador.

"Qualquer solu��o fora da Constitui��o n�o seria solu��o, e sim um problema. O Brasil pede que todos os fatos sejam apurados com rigor", disse o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, um dos pr�-candidatos do PSDB ao Planalto. "Estamos ouvindo as bases e a decis�o sobre permanecer ou n�o no governo ser� tomada pela Executiva, em conjunto com as bancadas e os governadores", emendou o deputado S�lvio Torres (SP), secret�rio-geral da legenda.

� reportagem, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse n�o ter informa��es sobre amea�a de debandada no PSDB e no DEM. "Os dois partidos est�o firmes e fortes na base do governo", afirmou ele.

O l�der do governo no Senado, Romero Juc� (PMDB-RR) precisou fazer ontem, por�m, uma opera��o "segura base" para pedir apoio a Temer. "Conclamamos os aliados para continuarmos acelerando as reformas. A cereja do bolo � a Previd�ncia e tem de ser perseguida, mas, se n�o chegar, paci�ncia. Ficar� para a pr�xima gest�o", disse.

Na pr�tica, as conversas sobre a poss�vel substitui��o de Temer est�o sendo feitas com cautela. Se ele renunciar, o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assumir� o cargo por 30 dias. Depois desse prazo � realizada elei��o indireta pelo Congresso. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(Vera Rosa e Marcelo de Moraes)


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