Bras�lia, 24 - A Secretaria de Seguran�a e da Paz do Distrito Federal esclareceu que a manifesta��o desta quarta-feira, 24, em Bras�lia, n�o poder� chegar at� a Pra�a dos Tr�s Poderes e ficar� restrita ao quadril�tero da regi�o da Esplanada dos Minist�rios, desde a Catedral � Alameda das Bandeiras, que fica em frente � entrada principal do Congresso Nacional.
Mais cedo, respons�veis pela seguran�a do Pal�cio do Planalto informaram que o protesto poderia chegar at� a frente do Planalto. Segundo a Secretaria de Seguran�a do DF, entretanto, no m�s passado 48 �rg�os do Distrito Federal, Congresso e governo, assinaram um protocolo para "grandes protestos" e estabeleceram a delimita��o do espa�o.
"A �rea � uma delimita��o prevista no Protocolo T�tico Integrado (PrTI), assinado, m�s passado, por 48 �rg�os do Distrito Federal, Congresso Nacional e Governo, n�o ser� permitida a presen�a de manifestantes na Pra�a dos Tr�s Poderes. O protocolo estabelece esse espa�o para os protestos de grande concentra��o p�blico em Bras�lia", explicou uma nota divulgada pela entidade.
Mais cedo, conforme mostrou o Broadcast Pol�tico (servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado), o Planalto estava cercado por mais de 200 homens do Batalh�o da Guarda Presidencial (BGP), que estavam pr�ximos da rampa e do espelho d'�gua, munidos de escudos e c�es adestrados. Agora, no entanto, n�o h� mais o policiamento cercando o pr�dio.
O sistema de seguran�a da capital federal, formado pelas For�as Armadas e pelas pol�cias, mantinha no Planalto, segundo informaram os guardas � reportagem, a decis�o de permitir que a manifesta��o desta quarta contra o presidente Michel Temer ocupasse a Pra�a dos Tr�s Poderes, �rea que, no processo de impeachment de Dilma Rousseff, no ano passado, ficou fechada nos dias mais cr�ticos dos protestos.
Sil�ncio
Interlocutores do presidente Michel Temer est�o, por enquanto, evitando comentar as manifesta��es e dizem que � preciso esperar para ver a sua ades�o e for�a para comentar o impacto no governo. Apesar disso, auxiliares reconhecem que, a depender da magnitude dos atos desta quarta, o desgaste pol�tico do governo - que est� em crise - pode aumentar.
(Carla Ara�jo e Leonencio Nossa)