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Estado de Minas

Presos sob suspeita de receber propina para A�cio pedem liberdade


postado em 26/05/2017 21:55

Bras�lia, 26 - Presos no dia 18 na Opera��o Patmos, Frederico Pacheco de Medeiros e Mendherson Souza Lima pediram que o Supremo revogue os mandados de pris�o autorizados pelo ministro Edson Fachin e solicitados pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR).

Medeiros � primo do senador afastado A�cio Neves (PSDB-MG), e Mendherson � assessor do senador Zez� Perrella (PMDB-MG). Eles foram presos sob acusa��o de terem recebido dinheiro em esp�cie repassado indevidamente pela JBS com destino ao senador A�cio Neves - o valor total acertado � de R$ 2 milh�es, segundo as investiga��es.

A defesa de Frederico afirma que a manuten��o da pris�o � "completamente desnecess�ria" porque ele "jamais poder� influir" na apura��o das suspeitas e que n�o teria motivo para tentar dificultar novas a��es dentro da investiga��o. Diz tamb�m que Frederico e A�cio Neves est�o afastados do cargo p�blico e que, desta forma, n�o seria poss�vel cometer crime em raz�o do cargo - que � o que a PGR investiga.

"A proibi��o de contato com os demais investigados e o recolhimento domiciliar, evidentemente, j� seriam suficientes, visto terem o mesmo efeito da cust�dia em unidade prisional", diz a defesa de Frederico Pacheco de Medeiros, pedindo que o cliente possa responder em liberdade eventual a��o penal.

O advogado de Mendherson Souza Lima afirmou que, "de todo o ocorrido teve participa��o m�nima, conforme se depreende pelo narrado no requerimento do MPF encampado pelo decreto de pris�o preventiva, e, em liberdade, n�o trar� nenhum embara�o � a��o da Justi�a". A defesa diz que Mendherson "n�o trabalhava e n�o trabalhou em neg�cios escusos do senador A�cio Neves, e muito menos em campanha eleitoral".

"Manter esta pris�o porque o agravante 'seria conhecedor de todas as estratagemas adotadas para ocultar a origem il�cita dos recursos movimentados, gravidade do crime e para impedir a destrui��o de provas' sem indica��o concreta destes fatos � totalmente desnecess�ria", diz a defesa de Mendherson.

Para PGR, "as provas colhidas e ora apresentadas demonstram que Andrea Neves, Frederico de Medeiros Pacheco e Mendherson Souza Lima trabalham diretamente nos neg�cios escusos feitos pelo Senador A�cio Neves".

Em relat�rio da Pol�cia Federal divulgado nesta sexta-feira (26), h� o relato de que Mendherson Souza Lima - assessor do senador Zez� Perrella (PMDB-MG) - teria buscado em S�o Paulo na data de 03/05/2017, como parte do valor de propina acertado entre o senador A�cio Neves e o empres�rio Joesley Batista.

Isso foi poss�vel gra�as ao pr�prio Mendherson, que, ap�s ser preso, levou a PF ao local onde admitiu ter escondido o valor ap�s a not�cia sobre repasses indevidos da ordem de R$ 2 milh�es na noite da quarta-feira 17 de maio, na v�spera da opera��o. Segundo a investiga��o da Procuradoria-Geral da Rep�blica, o assessor de Zez� Perrella teria atuado na opera��o para receber o dinheiro em nome de A�cio Neves junto com o primo do senador afastado, Frederico Pacheco de Medeiros.

Ap�s ser preso, na quinta-feira (18), Mendherson disse que escondeu o dinheiro na casa da sogra por ter ficado assustado com as cita��es ao seu nome em meio �s not�cias de um poss�vel pagamento de propina a A�cio Neves. A informa��o de que o senador A�cio Neves teria pedido e recebido R$ 2 milh�es indevidos da JBS surgiu na noite da v�spera (17).

(Breno Pires e Isadora Peron)


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