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Estado de Minas

Defesa de A�cio diz que documentos apreendidos pela PF n�o comprometem o senador


postado em 27/05/2017 18:13

S�o Paulo, 27 - A defesa do senador afastado A�cio Neves (PSDB-MG) afirma, em uma nova nota divulgada neste s�bado, 27, que "desconhece" o papel com a inscri��o "CX 2" encontrado entre os documentos apreendidos durante a Opera��o Patmos, deflagrada no dia 18, e que os documentos evidenciam que nada comprometedor foi encontrado contra o tucano, atestando a "lisura de seus atos".

A Pol�cia Federal informou na sexta-feira, 26, ter encontrado comprovantes de dep�sitos e anota��es manuscritas, entre elas a inscri��o "CX 2". "Todas as campanhas das quais participou o senador ocorreram em absoluto respeito � legisla��o vigente. Por isso, repudiamos com veem�ncia ila��es apressadas que v�m sendo feitas sobre os citados documentos e aguardamos acesso a eles para que todos os esclarecimentos sejam feitos e eventuais d�vidas sanadas", diz a nota assinada pelo advogado Alberto Toron.

Em mensagem divulgada na sexta, a defesa de A�cio havia dito que a inscri��o n�o era ind�cio de ilegalidade. A nota de s�bado reitera essa afirma��o. "Quanto � citada inscri��o 'CX 2' em uma folha de papel, desconhecida por n�s, a defesa do senador aguarda o mais rapidamente poss�vel ter acesso a esse 'papel' para demonstrar que n�o se refere a qualquer irregularidade", afirma o advogado.

No relat�rio de apreens�o, a PF informou o recolhimento de um aparelho bloqueador de sinal telef�nico, uma escultura e 15 quadros - um deles com a inscri��o "Portinari". A defesa explica que o quadro de Portinari foi uma pintura feita em 1961 para o ex-presidente Tancredo Neves, av� de A�cio. "Al�m de estar na fam�lia h� quase 60 anos, o quadro consta de todas as principais publica��es sobre o autor com refer�ncias ao seu propriet�rio", diz o advogado.

"Em rela��o ao aparelho de bloqueio de celulares, ele foi oferecido ao senador ainda na campanha presidencial de 2014, quando suspeitava-se de que conversas da sua equipe poderiam estar sendo gravadas. Por�m, o aparelho jamais foi utilizado pelo senador", justifica Toron.

O relat�rio do material apreendido no gabinete do senador tucano inclui "folhas impressas no idioma aparentemente alem�o, relativo a Nobert Muller". Norbert Muller e a esposa Christine Puchmann s�o doleiros que j� foram investigados na Justi�a Federal do Rio de Janeiro, na Opera��o Norbert.

O casal, segundo as investiga��es no Rio de Janeiro, seria respons�vel por criar e manter contas banc�rias em Liechtenstein, para�so fiscal na Europa. Na investiga��o havia uma refer�ncia a In�s Maria Neves Faria, m�e do senador tucano. Os doleiros foram denunciados mas o inqu�rito foi arquivado.

Em resposta, a defesa de A�cio alega que se trata de um documento p�blico e sua c�pia foi solicitada pela defesa ap�s cita��es nos ve�culos de comunica��o "exatamente para demonstrar que a refer�ncia feita � m�e do senador havia sido arquivada por n�o conter irregularidades".

(Breno Pires, Isadora Peron e Luiz Vassallo)


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